Fogueiras santas!
Estamos sendo (des) governados por uma casta de demônios em forma desumana que tiram dos pobres (sem sombra de dúvida) que qualquer teocracia instituída abomina o saber. Chegou a hora de revolucionar de novo, antes que as letras sejam extintas, e a história enterrada
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“Conhecimento é poder” já dizia Francis Bacon, e a leitura traz conhecimento; querendo ou não, os Homens se valem do poder – e foi de esta maneira que eles hierarquizaram a Terra: com suas conquistas e dogmas.
Inventaram o fogo, a roda, e com tais adventos inventaram uma palavra mágica e considerada de alta periculosidade (para muitos): a palavra REVOLUÇÃO, suas invenções sempre foram voltadas para a conquista de conforto. Afinal quando seus pelos caíram, o frio se tornou o inimigo número um, e o instinto de sobrevivência falou mais alto (como garantia) contra uma precoce extinção.
Claro que tanto o poder desmedido como os dogmas escravagistas não elevam em nada a alma humana, o equilíbrio já traduz em sua etimologia: NÃO OSCILAR.
E infelizmente os seres humanos são propensos às oscilações, ele sucumbe diante dos podres poderes que infestam o mundo com suas artimanhas. Há sempre um clã que busca desequilibrar seus entes com o objetivo de instaurar e/ou consolidar seu poderio. São agencias de poder que renegam qualquer resistência que advenha de uma população acuada e desprotegida.
Quando os livros começam a serem queimados ou atirados na lixeira de forma literal, é o sinal imponderável de que a foice ditatorial está realizando seu arado sanguinário. Esta forma maligna de censura que vem se repetindo ritualisticamente no curso da História; por vezes já ocorreu com perdas totais (inestimáveis e insubstituíveis), por conta da inexistência de cópias, como foi o caso da Biblioteca de Bagdá em 1258.
O Brasil agora está às portas de assistir mais incinerações de milhares de compêndios, talvez a queima não seja literal, mas ao descartarem tal material tão relevante e que poderia servir a pessoas que não tem oportunidade de usufruir de este bem tão importante, já se estabelece um tipo de crime, já que a palavra crime significa: Eu decido, eu julgo. Realmente quem decidiu isto está à frente da governança federal, em sua esfera máxima, e isto é no mínimo lamentável.
Existe uma prática religiosa dentro da IURD, ou seja, dentro da Igreja Universal do Reino de Deus que apregoa que pelo menos uma vez no ano os fiéis devem expurgar seus bens materiais em prol do que seus mentores chamaram de “Fogueira Santa” – sei de um caso em que um indivíduo levou a indenização trabalhista (em sua totalidade) para este ritual, e quando chegou a casa, sua mãe quase morreu – ela procurou o pastor para reivindicar de volta o valor pertencente ao seu jovem e ludibriado filho, porém o representante da fé lhe disse já ser tarde demais: conclusão o rapaz se suicidou dois dias depois: por certo ele não teve acesso à frase do filosofo inglês “Bacon.”.
Estamos sendo (des) governados por uma casta de demônios em forma desumana que tiram dos pobres (sem sombra de dúvida) que qualquer teocracia instituída abomina o saber. Chegou a hora de REVOLUCIONAR de novo, antes que as letras sejam extintas, e a história enterrada.
#RESISTIRSEMPRE
#ASSISTAAOFILMEMETRÓPOLIS
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