FHC no lugar de Meirelles

"Depois de sete meses de vida em comum o PSDB já percebeu que embarcou numa canoa furada. Não adianta nada comandar ministérios importantes sem participar do mais importante deles, o da Fazenda", avalia Alex Solnik; "Com Imbassahy no lugar de Geddel os tucanos colocariam o pé na porta do Palácio do Planalto. Apenas o primeiro. Porque o segundo será comandar a economia. E se Temer não abrir mão de Meirelles a aliança com o PSDB corre risco", diz ele; nesse cenário, prevê o jornalista, "o governo se dividiria em dois: FHC na seara econômica e Temer na seara política. Meirelles já deu o que tinha que dar"

"Depois de sete meses de vida em comum o PSDB já percebeu que embarcou numa canoa furada. Não adianta nada comandar ministérios importantes sem participar do mais importante deles, o da Fazenda", avalia Alex Solnik; "Com Imbassahy no lugar de Geddel os tucanos colocariam o pé na porta do Palácio do Planalto. Apenas o primeiro. Porque o segundo será comandar a economia. E se Temer não abrir mão de Meirelles a aliança com o PSDB corre risco", diz ele; nesse cenário, prevê o jornalista, "o governo se dividiria em dois: FHC na seara econômica e Temer na seara política. Meirelles já deu o que tinha que dar"
"Depois de sete meses de vida em comum o PSDB já percebeu que embarcou numa canoa furada. Não adianta nada comandar ministérios importantes sem participar do mais importante deles, o da Fazenda", avalia Alex Solnik; "Com Imbassahy no lugar de Geddel os tucanos colocariam o pé na porta do Palácio do Planalto. Apenas o primeiro. Porque o segundo será comandar a economia. E se Temer não abrir mão de Meirelles a aliança com o PSDB corre risco", diz ele; nesse cenário, prevê o jornalista, "o governo se dividiria em dois: FHC na seara econômica e Temer na seara política. Meirelles já deu o que tinha que dar" (Foto: Alex Solnik)


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Falta um plano econômico ao governo Temer. Nenhum país cresce cortando gastos públicos. É preciso algo mais.

Depois de sete meses de vida em comum o PSDB já percebeu que embarcou numa canoa furada. Não adianta nada comandar ministérios importantes sem participar do mais importante deles, o da Fazenda.

Não adianta nada aliar-se a um governo que caminha celeremente rumo ao fracasso.

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Com Imbassahy no lugar de Geddel os tucanos colocariam o pé na porta do Palácio do Planalto.

Apenas o primeiro.

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Porque o segundo será comandar a economia. E se Temer não abrir mão de Meirelles a aliança com o PSDB corre risco.

O centrão está em pé de guerra por saber que o aumento da influência do PSDB vai implicar em seu enfraquecimento, pois seus representantes são aliados do PMDB e não dos tucanos.

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Se os tucanos transformarem Temer em rainha da Inglaterra o baixo clero só tem a perder. Vai murchar e voltar ao ostracismo, de onde nunca deveria ter saído. E só saiu para derrubar uma presidente que estava atrapalhando seus planos.

Está ficando claro que Meirelles não só não tem um plano para fazer o país voltar a crescer como não tem a cara de quem pode fazer isso.

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A economia também se anima se o rosto que a representa transmitir energia, confiança e otimismo, o que não combina nem um pouco com a expressão cinzenta do atual ministro. Ele não desperta nem confiança, nem entusiasmo, nem alegria. Não tem o menor charme.

Tais qualidades fazem parte do perfil de FHC. Mesmo ser economista (e talvez por isso mesmo) ele foi o ministro da Fazenda que, no governo Itamar derrubou a inflação obscena do governo Sarney, depois de nove anos de fracassos de outros ministros.

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O feito não se deve aos seus conhecimentos de economia e sim à sua capacidade de reunir os economistas certos no momento certo e ter a coragem de fazer a aposta certa.

Antes de se conjecturar se ele pode ou não ser o sucessor de Temer no caso deste cair no ano que vem = o que não é provável, pois mesmo que o TSE casse a chapa Dilma-Temer cabem inúmeros recursos até a cassação se consumar, o que levará bem mais tempo do que o mandato que lhe resta - deve se considerar a possibilidade de ele assumir mais uma vez o ministério da Fazenda.

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O governo se dividiria em dois: FHC na seara econômica e Temer na seara política.

Meirelles já deu o que tinha que dar.

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