Feliz 2021? Só depende de nós
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Cada um de nós, ou pelo menos a maioria e à sua maneira, gosta de pensar em si como pessoa especial, desperta para o mundo e pronta para atos heroicos, memoráveis, porém, quase sempre esperamos demais de nós mesmos, pois, desconsideramos as circunstâncias e o quanto é imprevisível o caminho, por mais determinado que seja o caminhar.
Vivemos muitas tragédias cotidianas, todos nós temos dores secretas.
Basta pensarmos no racismo resistente, estrutural e silencioso que nossos irmãos e irmãs sofrem diariamente todas as partes do mundo civilizado... Como exemplo é possível lembrar que em 196O, quando os pais de Obama casaram-se, a miscigenação era considerada crime grave em mais da metade da land of the free and the home of the brave.
O que de fato podemos esperar desse mundo tão cheio de esquisitices? Nada, tudo depende de nós, a cada dia é uma possibilidade de revelarmos aos incautos a verdade e a crueldade da qual ele é refém. Apenas a nossa ação cooperada e a união das pessoas que desejam um Estado de bem-estar social pode transformar a realidade.
É verdade que alguns afirmam que vivemos em desalento, que nada realmente importa ou não há nada de importante que possamos fazer, mas isso não é verdade, há muitas batalhas nobres no campo da Política, que precisamos enfrentar e vencer.
Não há uma ditadura a ser vencida, mas há um desavergonhado assanhamento autoritário [expressão cunhada pelo jornalista Octávio Guedes], o qual coloca em risco o projeto de nação que a constituição federal orienta e determina. Ao contrário do que o cineasta David Fincher nos apresenta no seu “Clube da Luta” não somos uma geração sem peso na História, pois, o avanço da extrema direita e suas políticas ultraliberais é a nossa batalha. Precisamos: lutar, vencer a avançar, afinal a democracia liberal não recepciona nem a democracia, nem os Direitos Humanos, ela cuida dos interesses do mercado e o mundo precisa de uma democracia verdadeira e apenas as mulheres e homens de centro-esquerda e de esquerda agindo coletivamente e em unidade, serão capazes de incorporar os Direitos Humanos à estrutura e às instituições e avançar.Sabemos o que devemos fazer, ‘uma aranha executa ações que se assemelham as de um tecelão... “no fim do processo, se obtém um resultado que já estava presente na ideia do trabalhador, que já estava presente idealmente.”, por isso não basta falar ou escrever sobre as consequências, isso é fácil, temos que compreender o sistema em si.
As tarefas estão postas: anular os processos contra Lula; ocupar os espaços possíveis na mesa da Câmara e do Senado e nas comissões em cada uma das casas; vencer as diferenças e formalizar uma unidade eleitoral com vistas a vencer as eleições em 2O22 e voltar os olhos, os nossos ouvidos e as ações para sociedade, pois o protofascismo só vicejou porque a institucionalidade nos pareceu bastar.
Essas são as reflexões.
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