Fascismo: a luta não pode cessar
"Nessa guerra contra a barbárie qualquer vitória deve ser comemorada, e a não reeleição desse projeto de poder é uma grande vitória"
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Muitos pensam que a vitória da frente ampla democrática, que derrotou Jair Bolsonaro no processo eleitoral de 2022, já serviu para combater a névoa fascista que paira no cotidiano político brasileiro há alguns anos. Evidente que, a derrota do atual Presidente colabora com a nossa luta contra o autoritarismo, mas não é suficiente. Tanto que, vencemos Bolsonaro, mas o Bolsonarismo cresceu ainda mais e suas ideias ainda serão uma ameaça constante à democracia e às nossas instituições. O que nos resta... Resistir!
A esse respeito, Michel Foucault escreveu um texto precioso, “uma introdução a uma vida não fascista” (1977) na obra, o historiador e filósofo demonstra que resistir ao fascismo não é apenas derrotar um ditador e seus asseclas, mas também uma luta diária contra as formas de autoritarismo do nosso dia a dia. Seja nas instituições, universidades, escolas ou em casa!
Ou seja, não bastou derrotar o capitão reformado, claro que foi um passo fundamental na construção de um Brasil livre de Fascistas e antidemocratas, mas se queremos um país onde as instituições voltem a funcionar, manifestações golpistas seja devidamente proibida e punida, a luta contra o autoritarismo apenas começou...
Lembrando que nessa guerra contra a barbárie qualquer vitória deve ser comemorada, e a não reeleição desse projeto de poder é uma grande vitória para nós do campo progressista. Mas o fascismo e o que ele representa é sorrateiro e estará entre nos por algum tempo, nosso dever como bons republicados, será sempre a defesa da liberdade, igualdade e um país longe de tais políticas autoritárias!
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