Falem bem, falem mal, mas falem de Lula e Ciro
"O único assunto sério da campanha é a aliança Ciro-Lula. Quanto mais se falar a respeito, contra, a favor ou muito pelo contrário, melhor para os dois. Melhor para os dois partidos. Mantém as duas candidaturas aquecidas", diz o colunista Alex Solnik
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Não importa se a razão está com Lula e com a direção do PT que garantem que ele poderá ser eleito, tomar posse e governar mesmo preso ou com os governadores do partido que reivindicam um presidenciável de corpo presente na campanha, o que Lula não pode ser e consideram a decisão um suicídio isolacionista. Só o tempo dirá.
O que importa é que o impasse virou o principal tema da campanha. Lula, que já é o líder, está ajudando a levantar a candidatura Ciro Gomes. Na medida em que ele veta aproximação com seu ex-ministro, o assunto volta à tona. E as pessoas se veem obrigadas a falar em Ciro.
A história do “falem bem, falem mal, mas falem de mim” funciona. Mesmo falando mal de Ciro os petistas o tornam mais conhecido e aguçam a curiosidade a seu respeito.
Quando o assunto são as candidaturas de direita, alinhadas a Temer, os comentários são feitos em forma de chacota, porque os candidatos não têm cara de presidente, não têm programa de presidente nem ibope de presidente. Não dá pra levar a sério. E os brasileiros não levam.
Nem o ex-governador de São Paulo tem pontuação respeitável. Meirelles é uma grande piada em si mesmo. Maia é o eterno Gandula.
O único assunto sério da campanha é a aliança Ciro-Lula. Quanto mais se falar a respeito, contra, a favor ou muito pelo contrário, melhor para os dois. Melhor para os dois partidos. Mantém as duas candidaturas aquecidas.
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