Ex-bolsonaristas aderem a Lula; nenhum ex-petista adere a Bolsonaro
"Quem tem mais aliados dentre seus ex-opositores, costuma ganhar o segundo turno", diz Alex Solnik
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No domingo, 2 de outubro, 57 milhões de brasileiros votaram em Lula, 51 milhões em Bolsonaro e 10 milhões nos demais candidatos.
Esses dez milhões vão decidir quem será o próximo presidente da República.
A campeã desse grupo, Simone Tebet, 5 milhões de votos, já declarou voto e vai fazer campanha com Lula.
Ciro Gomes, o segundo, com 3,5 milhões, acompanhou o partido no apoio a Lula.
Bolsonaro não recebeu apoio de nenhum dos candidatos derrotados. Nem de político algum fora da sua bolha de direita.
Levando-se em conta que dificilmente os que votaram em Lula ou Bolsonaro vão mudar de ideia daqui até o dia 30, a disputa se concentra nos eleitores de Simone e de Ciro.
Lula tem que ir, nos poucos dias de campanha que restam, aos estados onde Simone e Ciro tiveram mais votos para conquistar esses eleitores.
No caso de Ciro, foi no Ceará.
Simone teve mais votos em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Se os votos válidos no segundo turno forem iguais aos do primeiro - 119 milhões - quem tiver no mínimo 59 milhões será o vitorioso.
Faltam 2 milhões para Lula (20% dos 10 milhões em disputa) e 8 milhões (80%) para Bolsonaro.
Quem tem mais aliados dentre seus ex-opositores, costuma ganhar o segundo turno.
Ex-bolsonaristas, ex-eleitores de Ciro e de Simone têm declarado voto em Lula, mas nenhum ex-petista ou ex-eleitor de Ciro e de Simone declarou voto em Bolsonaro.
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