Ex-amante arranca os cadáveres do armário fétido de FHC

A direita brasileira certamente se contorce de vergonha desde as revelações de Mirian. Não porque esse segmento conservador ache errado o que FHC fez, mas porque o caso veio a público. Isso pode lançar suspeitas sobre todas as armações desses maus feitores, inclusive com seus candidatos nas eleições deste ano



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Querida professora Virgínia Celeste

Os ruídos em torno do caso sexual do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são sintomáticos. As denúncias que sua ex amante fez, a jornalista Mirian Dutra Schmidt, são gravíssimas e de interesse público.

Alerto que aqui não nos interessa o moralismo como critério de análise das relações íntimas de FHC. Deve-se respeitar quem se conduz por outros valores em sua vida privada.

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Também não encaramos Miriam Dutra Schmidt como uma coitadinha ou uma "diaba" pelo fato de desenvolver um caso com um homem (homem?) casado e público.

Não, Miriam Dutra se comportou de modo covarde, oportunista e omisso com o que há de mais sério no que tange ao ex presidente.

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Como sabes, a jornalista, paga com dinheiro transitado internacionalmente de modo muito suspeito, envolvendo a empresa Globo, o BNDES, personalidades públicas brasileiras e muita corrupção, calou-se enquanto recebia polpudos e falsos salários para se manter em silêncio a fim de não atrapalhar os negócios através da jogatina que representou o governo desastrado de FHC.

Miriam Dutra vem a público agora para abrir o armário fétido de FHC e jogar na cara da sociedade brasileira os cadáveres podres do presidente mais desleal ao povo brasileiro e mais desonesto com os bens desta Pátria, que o Brasil já conheceu.

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Um dos cadáveres passa pela intimidade da mulher Mirian. Ao articular com a Globo, com pessoas como o falecido presidente da Câmara dos Deputados, Luiz Eduardo Magalhães e de seu pai, o famoso senador Toninho Malvadeza, com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social, com financiamento para enriquecer uma das famílias mais ricas do Brasil e do mundo, a Marinho, para manter a jornalista amante calada e exilada na Espanha, FHC foi cruel, machista, desumano, sem caráter e imoral.

Agora Mirian Dutra joga na cara da sociedade brasileira esse cadáver insepulto e altamente revelador do mau caráter de quem iludiu o povo brasileiro através de eleições corruptas e sujas.

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Outro cadáver mal cheiroso, nada novidade para quem conhece a moralidade da classe dominante que Fernando Henrique Cardoso representa, é o de o machista afirmar à amante que ela poderia engravidar de qualquer homem menos dele, para não atrapalhar seu plano de eleger-se e reeleger-se presidente da República.

Quando o então senador FHC viu Mirian pela primeira vez num jantar no famoso restaurante Piantella de Brasília, onde lideranças do Congresso Nacional e personalidades de todo o País se encontravam para articulações, impressionou-se com ela.

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A partir daquele encontro FCH emitiu inúmeros recados à jornalista falando de sua paixão por ela. Mesmo casado desenvolveu um affair com ela. Porém, sob o impulso da ambição pelo poder, o chamado Farol de Alexandria, o príncipe da Sorbonne, não teve a menor consideração pela mulher que engravidou de um filho fora do casamento, constrangendo-a a dizer que o filho não era dele, mas de um biólogo.

Ao revelar a fisionomia cruel, medieval e machista do ex-chefe da Nação, Mirian nos joga na cara o cadáver da mentira dele, que em nome do poder massacra e humilha, mesmo que isso signifique o sufocamento da mãe de um filho dele.

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E assim FHC fez com todo o País. Seu governo era a demonstração de sua alma. Como fez com Mirian, mentiu que aquilo era fruto da democracia e de eleições, quando, na verdade, foi produto das alianças espúrias com bandidos, criminosos e golpistas provindos das entranhas da ditadura.

O programa de governo de FHC, em torno do qual gravitaram falsos democratas e sublegendas de direita, a mídia mau caráter da casa grande, do imperialismo, que no Brasil interveio o tempo inteiro de seu desgoverno antinacional, consistiu essencialmente em privatizar para assaltar os cofres públicos com o objetivo de enriquecer apaniguados com propinas, como se fossem corretores picaretas das vendas do patrimônio público. O desgoverno do machista FHC funcionou como verdadeira fábrica de miséria e de pobreza, servindo aos propósitos mesquinhos e desumanos da burguesia servil e colonizada.

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Mas Mirian não joga em nossa cara apenas cadáveres insepultos. A ex amante nos apresenta fantasmas desprezíveis, aí vivos e ativos, grudados no poder, sempre disponíveis a nos explorar e a golpear.

Um é o da sua irmã Margrit Dutra Schmidt, que recebe salário com nosso dinheiro público. A madame é "funcionária" do gabinete do autoritário e arrogante senador José Serra, sem trabalhar. Ela não aparece para trabalhar embora bata ponto todos os dias.

Serra, mentiroso, mau caráter e cara de pau, saiu em sua defesa dizendo que Margrit trabalha em casa num projeto sigiloso. Ora, isso além de mentiroso é proibido pelo regimento do Senado.

Mirian não tergiversou em indicar sua irmã como chantagista pervertida que se aproveitou da gravidez da irmã para pressionar FHC e seus aliados corruptos, ganhando muito dinheiro e enriquecer com vasto patrimônio.

O interessante que Margrit é uma das que gritou nas ruas contra Lula, Dilma e pela volta da ditadura militar.

Margrit é uma testemunha que sinaliza que os que gritam contra a corrupção não tem o menor interesse nessa pauta. O que mais lhes importa é o golpe contra a democracia para reforçar os armários onde se escondem como cadáveres ambulantes, sem vida a favor da justiça social, sem amor pelo coletivo e pelo povo.

A mídia com suas mentiras e manipulações, graças a omissão dos governos Lula e Dilma, que não promoveram a regularização constitucional do controle dos meios de comunicação, é outro traste velho e moribundo indicado por Mirian Dutra Schmidt.

Além das negociatas com canais de TV por FHC, para pagar seus protegidos pelos favores corruptos que lhe prestaram, o fato de o "jornalista" e editor executivo da revista Veja – verdadeiro catecismo dos analfabetos políticos e coxinhas – fabricou uma armação a mando do presidente amante para mentir que o filho de Mirian não era de FHC, mas de um misterioso biólogo.

Essa, aliás, é prática típica do que a mídia sempre fez visando manipular a opinião pública, buscando privilégios e dinheiro farto do poder público.

Enfim, a jornalista Mirian Dutra Schmidt, apesar de seu senso oportunista, covarde e omisso ao não denunciar no tempo certo esse homem com seu mau caráter, com seu compromisso com a classe dominante no afã enviesado contra o povo, ainda contribui com o Brasil para demonstrar a sujeira que corre por debaixo dos porões dessa oligarquia que destrói a verdade, a justiça social e a democracia.

Mirian aperta o saco lotado de baixaria de onde jorram chantagens, traições, ameaças, humilhações, mesquinharia, crimes e acertos entre os poderosos para mentir, manipular, fragilizar direitos e desmoralizar o povo brasileiro.

A direita brasileira certamente se contorce de vergonha desde as revelações de Mirian. Não porque esse segmento conservador ache errado o que FHC fez, mas porque o caso veio a público. Isso pode lançar suspeitas sobre todas as armações desses maus feitores, inclusive com seus candidatos nas eleições deste ano.

Certamente o público saberá de muito mais coisas. Muito mais. Quem viver verá!

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