EUA estão prestes a invadir a Venezuela?

Diante de "sinais", todos emitidos neste início de ano, Willian Izarra não descarta a hipótese de que os EUA preparam "uma possível invasão a Venezuela por uma força multinacional". O alerta está feito e exigirá uma imediata resposta dos amantes da paz e da soberania dos povos no sofrido continente latino-americano

Venezuelan flags are seen during an opposition rally in Caracas, Venezuela, April 8, 2017. REUTERS/Christian Veron - RTX34Q8A
Venezuelan flags are seen during an opposition rally in Caracas, Venezuela, April 8, 2017. REUTERS/Christian Veron - RTX34Q8A (Foto: Altamiro Borges)


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Nos últimos dias, os EUA intensificaram as provocações contra a Venezuela. Rex Tillerson, ex-executivo da petroleira da Exxon Mobil e atual Secretário de Estado do governo ianque, visitou vários países da América do Sul pregando descaradamente um "golpe militar" no país vizinho. Governos fantoches da região, como o de Michel Temer no Brasil, Mauricio Macri na Argentina e Juan Manuel Santos na Colômbia, também fizeram declarações agressivas contra a nação soberana, enterrando os esforços feitos no passado recente pela integração latino-americana diante da fúria imperial. Neste final de semana, para agravar ainda mais o clima no continente, as forças armadas destes países realizaram exercícios militares na fronteira com a Venezuela.

Como alerta William Izarra, professor e ex-militar venezuelano, há fortes indícios de que o facínora Donald Trump prepara uma operação para depor o governo de Nicolás Maduro e liquidar a revolução bolivariana. Vale mencionar alguns destes sinais preocupantes:

1- A visita de Rex Tillerson aos países aliados e submissos aos EUA e as suas declarações insanas de guerra à nação vizinha;

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2- A presença em Bogotá do almirante Kurt Tidd, chefão do Departamento de Defesa ianque, e sua defesa de "um plano de intervenção direta na Venezuela empregando uma força multinacional liderada pela Colômbia e assessorada e monitorada logisticamente pelo Comando Sul";

3- A mobilização de tropas militares nas fronteiras do Brasil e da Colômbia, que apresenta como causa aparente as migrações na região, "mas que na verdade visam sitiar a Venezuela";

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4- As declarações públicas do "encarregado de negócios dos EUA" – posto que corresponde ao de embaixador ianque em Caracas – em apoio a ações terroristas e desestabilizadoras contra o governo de Nicolás Maduro;

5- As instruções diretas dadas pelo governo ianque para que a oposição venezuelana se obstenha de firmar o documento da República Dominicana em favor da paz na Venezuela;

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6- O acirramento do bloqueio econômico promovido pela União Europeia, em "acordo com a direita mundial", e a insistência de Donald Trump para que o mundo reforce as sanções comerciais contra o país vizinho.

Diante destes e de outros "sinais", todos emitidos neste início de ano, Willian Izarra não descarta a hipótese de que os EUA preparam "uma possível invasão a Venezuela por uma força multinacional". O alerta está feito e exigirá uma imediata resposta dos amantes da paz e da soberania dos povos no sofrido continente latino-americano!

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