Eternizando a luta socialista de Stalin e Chávez
Stalin e Chávez podem ter deixado de existir fisicamente, mas seus ideais e sonhos seguem vivos
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Em mais uma das coincidências da vida, o dia 5 de março é marcado pela morte de duas grandes lideranças socialistas: Josef Stalin em 1953 e Hugo Chávez em 2013.
Ainda que a propaganda capitalista tente difamar e deturpar o socialismo e a representatividade que ambos tiveram, usando da máquina da mídia corporativa e sua guerra híbrida, seus legados são uma realidade. Para desespero daqueles que os rotulam como “ditadores”, por mais que tentem influenciar a opinião pública com sua estupidez, não conseguem apagar as conquistas tão valorizadas e reconhecidas pela população.
Stálin, por exemplo, é até hoje lembrado como um grande líder por cerca de 60% dos russos, conforme constatou uma pesquisa do Yuri Levada Analytical Center em 2021. Com Chavez não é diferente. Apesar das constantes propagandas e notícias tendenciosas que atendem aos interesses do imperialismo estadunidense, os venezuelanos até hoje não apenas respeitam e idolatram o chavismo e sua revolução bolivariana, como se mobilizam e ocupam as ruas quando necessário.
Mesmo com historiografias e tempos distintos, tanto Stalin como Chavez são eternamente valorosos pelas políticas e atitudes contra os regimes verdadeiramente totalitários e genocidas – de forma direta ou indireta – que promovem o sofrimento dos povos.
E é justamente por terem feito a oposição ao regime capitalista e seus impérios o motivo de tanto incomodarem. Sob a batuta do stalinismo, o mundo percebeu que a justiça social e uma sociedade igualitária era possível. E isso despertou o medo da minoria burguesa que depende exatamente da exploração e desigualdade social para concentrar suas riquezas. A desfaçatez é tamanha que, por exemplo, tentam promover o apagamento histórico da vitória do Exército Vermelho frente aos nazistas, “ensinando” que foi o rigoroso inverno o responsável pela derrocada de Hitler, omitindo a bravura e humanismo dos socialistas da URSS.
Apesar do fim da URSS, a ofensiva sobre países que lutam por um mundo multipolar segue firme. Atualmente, a crítica às operações especiais da Rússia, tenta justamente criminalizar a defesa de um estado forte e soberano perante as ameaças de um cerco militar por parte da OTAN/EUA, que usam a Ucrânia – comandada pelo nazifascista Zelensky – como fantoche dessa barbaridade.
Já na América Latina os embargos e sanções criminosas promovidos pelos EUA desde a presidência popular de Chavez visam justamente enfraquecer o desenvolvimento da Venezuela – e tantos outros países que ameaçam sua hegemonia. Mas, novamente, a mídia imperialista omite isso, tentando propagandear que regimes socialistas “não funcionam e promovem o caos”.
Stalin e Chavez podem ter deixado de existir fisicamente, mas seus ideais e sonhos seguem vivos, e mostrando que são possíveis. Sonhos que visam acabar com a injustiça de que 1% dos mais ricos detenham dois terços da toda riqueza do mundo, produzida pelos 90% mais pobres da população mundial, como ocorreu em 2020, conforme denunciou o relatório da Oxfam.
O mesmo relatório que mostra o crescimento da fortuna dos bilionários em 2,7 bilhões de dólares ao dia, enquanto a inflação promovida pelo mercado financeiro e suas especulações, associada com a precarização do trabalho, consome e dificulta a sobrevivência dos trabalhadores, subservientes aos ricos que vivem de lucros e praticamente não pagam impostos sobre suas fortunas. Essa é a verdadeira face do capitalismo, o sistema que não deu certo e contra o qual lutamos.
Se hoje ainda estivessem presentes, tenho certeza de que estariam ao lado de países como Irã, Cuba, Rússia, Coréia do Norte, China e Palestina, denunciando e combatendo as mentiras propagadas contra esses países difamados diariamente como “ditaduras” e “terroristas”. Afinal, quando países e lideranças humanistas confrontam interesses do imperialismo, logo recebem rótulos mentirosos para serem desacreditados perante a opinião de um população alienada e ainda ignorante. No entanto, quando essa mesma população se ergue, estuda e aprofunda nas verdades, começa a perceber quem são os verdadeiros criminosos e terroristas.
Líderes como Stalin e Chavez fazem falta hoje em dia, mas não por isso devemos desacreditar na revolução socialista que, apesar de distante, está cada vez mais perto de acontecer – a começar pela mudança na geopolítica mundial e multipolar.
E é por isso que devemos lembrar e lutar pela memória desses dois grandes líderes, semeando, cultivando e disseminando as sementes de uma sociedade socialista. Mais do que reverenciá-los, devemos estudá-los e dar sequência em suas lutas.
Aos camaradas internacionalistas Stalin e Chavez, minha singela homenagem, respeito e admiração!
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