Estadão chora: aprovação de Lula dispara!

A pesquisa ajuda a entender porque o Estadão e outros veículos da mídia golpista torcem tanto pela condenação de Lula no julgamento marcado pelo "veloz" Tribunal Regional Federal da 4ª Região para 24 de janeiro próximo. A direita nativa detesta o voto popular

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lula (Foto: Altamiro Borges)


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O Estadão, ferrenho inimigo de Lula, não gostaria de publicar a notícia, mas não teve como escapar. O jornal encomendou uma pesquisa ao Instituto Ipsos e veja o resultado: "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o ápice de aprovação na série histórica das pesquisas Barômetro Político Estadão-Ipsos, enquanto outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), sofrem desgaste na imagem. Em dezembro, Lula teve seu sexto mês seguido de melhora na avaliação, chegando a 45% de aprovação", informa o diário nesta quarta-feira (20). O lead da matéria ressalta que a reprovação ao líder petista é grande – 54% –, mas depois reconhece que este índice tem caído, enquanto aumenta a rejeição dos concorrentes.

A série histórica da pesquisa é impressionante. Apesar dos ataques diuturnos da mídia golpista e das ações seletivas da Lava-Jato, a aprovação de Lula cresce. "Em junho, ele era aprovado 'um pouco' ou 'totalmente' por 28% dos brasileiros. Nos meses seguintes, a taxa passou para 29%, 32%, 40%, 41%, 43% e, finalmente, 45%. Já a desaprovação caiu 14% desde junho. Para Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos, a mudança de percepção sobre o ex-presidente está vinculada à crise da rede de proteção social no país. 'Lula é bastante associado a causas sociais, e essa associação é relevante em um momento de degradação do emprego, da economia e dos programas de assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à desigualdade, que vem aumentando no Brasil'".

Já os prováveis adversários nas eleições presidenciais de 2018 estão em uma situação desesperadora. Geraldo Alckmin aparece na pesquisa Ipsos com 19% de aprovação e 72% de desaprovação – no mês anterior, as taxas eram, respectivamente, de 24% e 67%. "Isso significa que o governador paulista teve uma leve deterioração na imagem no momento em que se preparava para assumir a presidência do PSDB", choraminga o jornal da decadente famiglia Mesquita. Jair Bolsonaro, o fascista que surge em segundo colocado nas sondagens de intenção de voto, também afunda. Ele é aprovado por 21% e reprovado por 62%, segundo o Ipsos. "Houve piora de suas taxas em relação aos dois levantamentos anteriores". Já Marina Silva desabou oito pontos na aprovação.

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A pesquisa ajuda a entender porque o Estadão e outros veículos da mídia golpista torcem tanto pela condenação de Lula no julgamento marcado pelo "veloz" Tribunal Regional Federal da 4ª Região para 24 de janeiro próximo. A direita nativa detesta o voto popular. Ela sabe que nas urnas as suas propostas regressivas e destrutivas são derrotadas pela maioria dos eleitores. Na história da frágil democracia brasileira, ela costuma chegar ao poder através das manipulações midiáticas ou de golpes – militares ou de toga. Em 1964, por exemplo, a famiglia Mesquita ajudou a redigir a primeira medida dos generais golpistas contra a democracia espezinhada. A pesquisa do Ipsos deve reforçar seu DNA autoritário e elitista.

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