Esquerda e centrão unidos derrotam Bolsonaro

"O grande derrotado com a exclusão dos três principais itens do assim intitulado pacote anticrime– prisão em 2ª instância, exclusão de ilicitude e plea bargain – pela Câmara dos Deputados não foi apenas Moro; a derrota foi de Bolsonaro, pois foram eliminadas, numa cajadada só as três grandes bandeiras do bolsonarismo: Lula na cadeia, licença para matar e fim da presunção de inocência", escreve o jornalista Alex Solnik

(Foto: Foto: Alan Santos/PR)


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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia - O grande derrotado com a exclusão dos três principais itens do assim intitulado pacote anticrime– prisão em 2ª instância, exclusão de ilicitude e plea bargain – pela Câmara dos Deputados não foi apenas Moro; a derrota foi de Bolsonaro, pois foram eliminadas, numa cajadada só as três grandes bandeiras do bolsonarismo: Lula na cadeia, licença para matar e fim da presunção de inocência.

  O feito só foi possível graças à aliança da esquerda liderada por Marcelo Freixo com o centrão de Rodrigo Maia.  

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  A lição dessa votação histórica, em poucas palavras, é a seguinte: a esquerda e o centrão unidos conseguem derrotar Bolsonaro.

  Em todas as votações em que se unirem, ganham do projeto totalitário.

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  Separados, tendem a perder.

  Agora ou em 2022.  

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  (Se já foi difícil enfrentar Bolsonaro em 2018, imaginem na próxima eleição presidencial, quando terá sob seu controle a máquina estatal, que vai usar, como tem feito até aqui, a seu favor, sem nenhum problema moral nem compromisso com a ética, além, é claro, de sua milícia digital.)Esquerda e centrão unidos derrotam Bolsonaro 

  O grande derrotado com a exclusão dos três principais itens do assim intitulado pacote anticrime– prisão em 2ª instância, exclusão de ilicitude e plea bargain – pela Câmara dos Deputados não foi apenas Moro; a derrota foi de Bolsonaro, pois foram eliminadas, numa cajadada só as três grandes bandeiras do bolsonarismo: Lula na cadeia, licença para matar e fim da presunção de inocência.

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  O feito só foi possível graças à aliança da esquerda liderada por Marcelo Freixo com o centrão de Rodrigo Maia.  

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  (Se já foi difícil enfrentar Bolsonaro em 2018, imaginem na próxima eleição presidencial, quando terá sob seu controle a máquina estatal, que vai usar, como tem feito até aqui, a seu favor, sem nenhum problema moral nem compromisso com a ética, além, é claro, de sua milícia digital.)

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