Espúrio e usurpador, Temer prejudicará os pobres com apoio do STF conspirador e golpista

Conspirar e trair para cometer crimes constitucionais e institucionais é relativamente viável em um País de tradição golpista como o Brasil, mas depois vem o retorno a galope

Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer, durante entrevista coletiva no Palácio Itamaraty (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer, durante entrevista coletiva no Palácio Itamaraty (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Davis Sena Filho)


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É visível e não deixa quaisquer dúvidas que o Governo usurpador e espúrio do vice Michel Temer é nada mais do que uma estratégia de recolonização do Brasil e da América Latina. Veja só: o Brasil, a sétima economia do mundo, em 2013, que estava prestes a conquistar o quinto lugar na economia mundial, segundo o FMI e os principais órgãos de imprensa do ocidente, irá sofrer, daqui a poucos dias, um golpe de estado, com a cumplicidade dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF). Isto mesmo: dos magistrados do tribunal mais poderoso do País, que hoje mandam mais do que mandatários eleitos pelo povo.

Um tribunal constituído por juízes acovardados, omissos e pusilânimes, sendo que dos 11 magistrados, uma parte é composta por conspiradores e golpistas, que se politizaram e se partidarizaram, pois, inacreditavelmente, ideologizaram a Justiça, e agiram de forma efetiva para assegurar o golpe de estado, tanto no que concerne às ações ilegais e arbitrárias do juiz de província, Sérgio Moro, quanto no que tange a permitir que um delinquente comprovado, a exemplo do deputado Eduardo Cunha, assaltasse, a partir da Presidência da Câmara, o Palácio do Planalto.

Trata-se de uma trama típica de bandidos entreguistas, que, por motivos pessoais, como a vingança, sabotaram de morte o País, ao tempo em que atendem aos interesses dos Estados Unidos, que nos últimos 14 anos perdeu, e muito, sua influência na América Latina, a tal ponto que o Mercosul se fortaleceu, a Unasul ficou mais importante e respeitada, além de o Brasil efetivar a política externa do Sul-Sul (hemisfério sul), a fortalecer o comércio, bem como cooperou para criar os Brics e seu poderoso banco, a discutir, inclusive, um novo cesto de moedas, que não se vinculasse apenas ao dólar norte-americano.

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Junto com todas essas conquistas, o presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva e seu grande ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, mandaram para o espaço, a deixá-la raquítica, a Alca e todos os órgãos de comércio e financeiros dominados pelos yankees, como, por exemplo, o BID, apesar de sua sigla se autodefinir como banco interamericano, a exemplo do FMI e do Bird, que se autoproclamam como internacional e mundial.

Acontece que essas instituições, na verdade, sempre exploraram os países pobres e em desenvolvimento, porque a realidade é que esses órgãos de exploração e rapinagem são instrumentos e ferramentas de controle e subjugação pertencentes aos países imperialistas e colonialistas, como o são também a ONU, a Unesco, a OMC, a OMS e até mesmo a FAO. Ponto.

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A verdade nua e crua é que ninguém é livre, país nenhum é autônomo e independente, bem como a democracia burguesa e representativa não passa de uma farsa e fraude, sendo que quem realmente manda neste planeta são as grandes corporações financeiras, responsáveis maiores pela corrupção e a violência no mundo, além de serem as guardiãs do dinheiro roubado por políticos, empresários e servidores públicos de poder e mando dos três poderes. São também responsáveis pela lavagem de dinheiro, proveniente da corrupção estatal e privada, além do tráfico de drogas e de armas. Só para se ter uma ideia o que é governar um País complexo como o Brasil e dominado a séculos pela plutocracia internacional e pela casa grande nativa e maior responsável por quatro séculos de escravidão.

Esta é a questão verdadeira que Lula e Dilma lidam, como tiveram de enfrentá-la também mandatários a exemplo de Getúlio Vargas e João Goulart, bem como em âmbito estadual políticos da grandeza de Leonel Brizola e Miguel Arraes. O golpe contra Dilma Rousseff significa a reorganização do establishment, que não aceita ficar mais tempo sem controlar o poder central, além de lutar para que Lula seja preso, mesmo sem nada a comprovar se o líder trabalhista cometeu malfeitos, porque a direita deste País está determinada a não permitir que Lula conquiste o poder novamente. Só que o Brasil não está em 1964. Trata-se de uma sociedade industrializada e com movimentos sociais, sindicatos e associações estudantis e de profissionais autônomos fortes e atuantes, que vão, certamente, paralisar o Brasil.

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Voltemos ao Itamarati. Realmente, a política externa independente do Brasil e não alinhada automaticamente aos Estados Unidos, efetivada nos governos trabalhistas do PT, verdadeiramente foi um grande marco para a economia, a política externa e a autoestima do Brasil e dos brasileiros, o que levou, reitero, pela primeira vez em séculos, os EUA terem sua influência diminuída, ainda mais quando a maioria dos países da América do Sul elegeu mandatários progressistas, que praticamente fizeram uma revolução no continente, porque a população até então "invisível" para a sociedade e o Estado burgueses passou a ser vista pelos mandatários de esquerda, que, dentro de suas condições orçamentárias e a respeitar as peculiaridades de cada País, melhoram, efetivamente e evidentemente, as condições de seus povos, o que, sobremaneira, não agradou a casa grande de caráter escravocrata e seus aliados históricos de classe média denominados de coxinhas.

Esses grupos associaram-se ao golpe de estado contra uma presidente que não cometeu dolo. Um golpe sórdido e capitaneado pelo vice-presidente Michel Temer, que, usurpador e espúrio, pretende assumir a Presidência da República sem legitimidade, pois da chapa de Dilma Rousseff, e, portanto, eleito pelo PT, apesar de ser do PMDB, bem como beneficiário dos 54,5 milhões de votos de eleitores que reelegeram Dilma Rousseff e rejeitaram pela quarta vez consecutiva o projeto neoliberal do PSDB, que Temer, o Amigo da Onça, anunciou que vai implementá-lo. Durma-se com um barulho desleal e cretino desse!

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É um disparate o golpe de estado travestido de legalidade e legitimidade. Um golpe que vai fazer com que os traidores do povo brasileiro e de sua jovem democracia nunca mais os esqueçam, como ocorreu com os golpistas de 1964, que nunca mais tiveram trégua e paz, porque ficaram durante décadas submetidos a denúncias e à publicidade de seus nomes em todos os órgãos de imprensa, bem como nas atividades da sociedade em geral, além de serem, indelevelmente, marcados para sempre na memória e no imaginário do povo brasileiro, que jamais considerou e respeitou gente golpista.

Conspirar e trair para cometer crimes constitucionais e institucionais é relativamente viável em um País de tradição golpista como o Brasil, mas depois vem o retorno a galope, sendo que Michel Temer, Eduardo Cunha, a corja de deputados palhaços, golpistas e analfabetos políticos, que votaram pelo golpe, além de Sérgio Moro, Rodrigo Janot, Aécio Neves, Paulinho da Força, Cássio Cunha Lima, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, os procuradores seletivos e obsessivos pelo PT, mas jamais pelo PSDB, como Deltan Dallagnol e Carlos Fernando, bem como os juízes Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber, Dias Toffoli, Celso de Mello e Carmem Lúcia vão ter seu quinhão depositado no lixo da História, pois quem não é golpista é no mínimo omisso ou cúmplice.

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A verdade é que se eu citar todos os golpistas não haveria espaço para escrever. Cito alguns, que trazem sombras a meus pensamentos e memória, mas realmente se trata de um golpe de estado elaborado, esquematizado e estudado com detalhes e estrategicamente, de se chegar ao ponto de a presidente da República ter retirado pelos golpistas seu direito de governar, de efetivar ações governamentais em busca de melhorar as condições de vida do povo, o desenvolvimento do País, como ocorreu até junho de 2013, quando começaram a acontecer as manifestações de rua, com o apoio da imprensa dos coronéis midiáticos, que fomentaram, inclusive, os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil.

Até então Dilma Rousseff tinha mais de 70% de aprovação popular, seu governo era respeitado, a economia estava bem, o desemprego era de apenas 6% e as contas externas estavam sob controle, a edificar um colchão de proteção que poucos países da importância do Brasil tinham em relação à realidade em termos mundiais. Além disso, os juros eram mais baixos do que as taxas hoje praticadas.

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Até que certo dia um grupo de esquerda, o Movimento Passe Livre (MPL) saiu às ruas e os coxinhas de classe média, primeiramente fantasiados de Anonymous e os Black Blocs vestidos de preto e mascarados, atualmente sumidos, juntaram-se, primeiramente, às campanhas de desconstrução e desqualificação promovidas, diuturnamente e ferozmente, pela imprensa corrupta e sonegadora de impostos, mas de tradição golpista dos magnatas bilionários, para logo depois se juntarem à direita, que se valeu, principalmente, da violência dos Blacks Blocs, que desapareceram, como se existissem apenas com o propósito único de ajudar a incrementar o golpe contra o Governo Trabalhista.

Escafederam-se os fascistas da "esquerda" desmiolada, encapuzados e a se vestir de preto — a cor do fascismo. Desapareceram. Devem estar satisfeitos com a hipotética presidência de Michel Temer, o Amigo da Onça, que se assumir vai fazer a classe média chorar lágrimas de sangue por intermédio de seus programa econômico e social dignos do caráter do Conde Drácula. Enfim, os golpistas de todos os gêneros e classes sociais vão ver o que é bom para a tosse, já que o pobre simplesmente vai voltar a não ter nada, como nunca teve em 500 anos de governos de direita e devotados às oligarquias proprietárias da casa grande.

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Agora a direita está aí nas ruas, mais organizada, volto a ressaltar, intolerante como nunca e a expor sua ferocidade alimentada pelo fascismo tão íntimo aos que odiaram ver os pobres, pretos, nordestinos, mulheres e as minorias em geral melhorarem de vida e a terem mais respeito em consideração por parte dos governos trabalhistas de Lula e Dilma. Agora os filhotes de Mussolini ou de Pinochet estão aí e a ocupar as ruas em favor de um golpe de estado, como fizeram em 1964. Estão, inclusive, a usar termos, bordões e gritos de guerra provenientes da esquerda.

E por que agem assim? Porque a ordem é confundir para dividir e, consequentemente, conquistar golpistas coxinhas despolitizados (redundância) e, com efeito, concretizar o golpe de estado. A direita racista e sectária que hoje se veste com a camisa da Seleção Brasileira e vai às ruas a dissimular, fingir, manipular e mentir que "ama" o Brasil, sendo que todo mundo sabe, pois está careca de saber, inclusive os recém-nascidos e os extraterrestres, que os coxinhas paneleiros de classe média e a burguesia provinciana e perversa deste País ama, de verdade e com toda força de seus corações, os Estados Unidos, principalmente Orlando, Miami e Nova York. Lá, eles dão uma de Patetas quando cumprimentam o Mickey. E acham ótimo!

Lá, nos "Esteites", essa gente boçal de mente pequena e coração miúdo se sente como peixe no aquário, a ter o Brasil apenas como um lugar para ganhar muito dinheiro, ter bons empregos e explorar, eternamente, a mão de obra barata e sem instrução e qualificação, mas com a pequena senzala, o quartinho de empregada, com as portas abertas. É por este motivo que dão golpes, independente se a vida do povo e dos trabalhares melhorou. O golpe de estado é para isto, por causa disto e para manter o status quo de uma minoria acostumada a ter tudo sem muito esforço, como sempre aconteceu no passado de escravidão do Brasil. Depois os cretinos e hipócritas falam de meritocracia... Seria uma piada se não fosse lamentável.

A partir dos protestos transformados em eventos se abriu a caixa de Pandora e todas as diatribes do porvir, que se engrandeceram ferozmente após o dia seguinte à vitória de Dilma Rousseff nas eleições de outubro de 2014. Literalmente, o derrotado tucano e playboy de Minas e do Rio saiu às ruas, não reconheceu a vitória de Dilma e questionou o resultado das eleições, quando duvidou da segurança das urnas eletrônicas para logo depois pedir recontagem dos votos, em uma eleição que foi calma e que não teve nenhum episódio de crime eleitoral, a não ser a conduta de algum eleitor mais afoito e agressivo em seção de votação. Nada, porém, que não fosse resolvido pela polícia ou pelos mesários.

Depois a oposição de direita questionou o financiamento da campanha do PT, que já tinha sido aprovado pelos ministros do TSE. A partir daí o golpe de estado recrudesceu, até chegar ao ponto humilhante e absurdo de juízes de primeira instância, bem como os juízes golpistas do STF não permitirem que Dilma Rousseff, mandatária legitimada pelo voto soberano do povo, nomeasse o ministro da Justiça substituto de José Eduardo Cardozo, bem como também fosse impedida por magistrados omissos e conspiradores de nomear o ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil.

Um cidadão brasileiro que não responde a quaisquer crimes na Justiça, pois nem processado o ex-presidente o é. Lula é um cidadão com direitos plenos de cidadania e mesmo assim está há dois anos a ser humilhado covardemente por autoridades do sistema judiciário (Justiça, MPF e PF), que escolheu lado, optou por partido (de direita), criminalizou a política e judicializou toda e qualquer ação e atos da Presidência da República e de Lula, que nem o acesso ao trabalho querem lhe dar o direito.

Não querem, arbitrariamente e despoticamente, que Lula fale, como procedeu a direita fascista que tentou impedir que Dilma denunciasse o golpe de estado na tribuna da ONU. Se agem dessa forma casuística com autoridades dos portes de Lula e Dilma, o que esses jagunços do capital seriam capazes de fazer com o cidadão comum e anônimo? Tudo e todo tipo de covardia, a exemplo dos assassinatos de sem-terra e de índios nos campos e nas aldeias.

Vale relembrar também como essa gente do Judiciário combate e dá conotação de ilegalidade às conferências de Lula, mesmo ele a pagar impostos e comprovar suas apresentações por meio de vídeos, gravações, imagens e documentos oficiais de quem o contratou. Enquanto isso o tucano blindado, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — dorme em berço esplêndido, protegido pela direita mais criminosa e covarde do mundo, que se traduz na imprensa de mercado e moedora de reputações dos coronéis midiáticos, que há muito tempo já deveriam estar presos por causa de seus crimes do passado e do presente.

Até hoje Lula tem de fazer política em um hotel para receber aliados e até mesmo gente que votou a favor do golpe. Trata-se de um verdadeiro acinte e desrespeito, que tem o ódio e a intolerância como combustível, a fomentar e simbolizar tudo aquilo o que é vil e diabólico. Desrespeito atroz e voraz ao maior presidente da história do Brasil, figura humana rara, que rivaliza em importância com o gaúcho estadista e trabalhista, Getúlio Vargas.

Hoje, Dilma está à espera de sua deposição, mas a prometer muita luta, sendo que a direita, na mão grande, como se fosse assaltante de bancos ou de pedestres, pretende, na cara dura e com seu espírito de porco e bananeiro, usurpar o poder, pois espúria e canalha, porque com esta intenção vão governar o Brasil e prejudicar o desenvolvimento do povo brasileiro, como sempre fizeram no decorrer da história. É a praxe e o DNA das oligarquias brasileiras, que, colonizadas e entreguistas, mais uma vez vão trair o Brasil, porque o sonho dessa gente mequetrefe e cafajeste é ser colônia da gringada esperta e malandra, que vai deitar e rolar e fazer do brasileiro um cidadão de segunda classe. É assim que eles ganham mais dinheiro: esculachando o povo.

Michel Temer, um rastaquera golpista, ilegítimo e despossuído de voto popular e caráter, está a ressuscitar o Amigo da Onça do genial Péricles, quadrinista e chargista que demonstrou, com sua criação, o quanto um ser humano pode ser ordinário, patife, mentiroso e traidor. Estes adjetivos servem também a Eduardo Cunha e todo o bando de sequazes que o acompanhou na Câmara e deixaram claro e transparente que, além de serem irremediavelmente golpistas, a maioria deles deu um show de leviandade, má educação, analfabetismo funcional e político, além de apenas fazer de seus votos um grande negócio, pois políticos de baixo nível intelectual e sem quaisquer discernimento sobre a história do Brasil e as lutas históricas de seu povo. Uma verdadeira mixórdia coletiva.

A presidenta Dilma Rouseff agora acena com as eleições diretas, porque não é possível conceder o poder a trogloditas de direita que desejam entregar o País a estrangeiros, bem como concordar com um golpe de estado criminoso e cometido por criminosos ou por conspiradores associados e cúmplices de bandidos golpistas, que rasgaram a Constituição e deram um pontapé no Estado de Direito, como tem feito servidores públicos do sistema judiciário e os magnatas sonegadores e bilionários da imprensa de negócios privados.

Contudo, mesmo eu a considerar eleição agora como golpe, também acho que é a menos pior das soluções. E por quê? Simples de responder. Porque é um escárnio, fraude e farsa sem tamanho o tal impeachment efetivado pela direita brasileira, com os auspícios dos Estados Unidos, cujos políticos mais conhecidos e influentes, a exemplo de Barack Obama e Hillary Clinton, estão quietos, omissos, em um silêncio retumbante, que mostra mais uma vez que os yankees são, foram e sempre serão golpistas, pois, indelevelmente, imperialistas e colonizadores.

Autoridades estrangeiras que sempre tiveram ao seu lado as burguesias nativas dos países golpeados, cujos presidentes de esquerda e trabalhistas são historicamente depostos em prol da imposição da agenda estadunidense e da casa grande, no caso a brasileira, de alma, vergonhosamente, subserviente, subalterna e colonizada. A burguesia e a aristocracia tupiniquim que jamais, em tempo algum, diferentemente da norte-americana, pensou o Brasil para desenvolvê-lo, pois traidora, antinacionalista, antirrepublicana e, amargamente, provinciana, omissa e negligente, além de racista e perigosamente violenta contra os mais fracos e os que podem menos.

Agora, o povo brasileiro, que não votou em Aécio Neves e nem em seu programa neoliberal, vai ficar em compasso de espera no que é relativo às eleições acontecerem ainda este ano. Entretanto, não vai ficar à espera para fazer manifestações e transformar o hipotético governo do golpista Amigo da Onça, vulgo Michel Temer, em um verdadeiro inferno. Se essa gente desqualificada pensa que vai governar e assoviar ao mesmo tempo está redondamente enganada. Todos irão às ruas...

Todos os grupos sociais e de trabalhadores, que não votaram na direita brasileira e que consideram que os golpistas chegaram ao poder na mão grande, no roubo e no assalto a mão armada, a ter o povo como vítima de ladrões da soberania popular, exemplificados no PMDB, no PSDB, no DEM e em todos seus aliados do mundo político e empresarial. A direita golpista que se prepare: paz para governar não terá. Nem pensar. Canalhas não vão governar em paz. Lugar de golpista é na cadeia. O problema maior é que os juízes desse infeliz e azarado País, que tem a roubar e a dar golpes em suas terras uma das piores "elites" do mundo, não impediram que os criminosos de direita armassem mais um golpe, a solução vai ser ocupar as praças, as ruas e as rodovias do Brasil.

Juiz neste País conspira e se torna cúmplice do crime de golpe de estado. Mais do que isto: juiz da terra brasilis azarada e infeliz por ter uma casa grande de caráter escravocrata negocia com delinquentes, como o presidente da Câmara, que é réu no STF. Foi o que fez o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, com o apoio de seus parceiros de tribunal, quando reivindicou 78% de aumento ao invés de ter, muito antes da votação do golpe de estado na Câmara, ter impedido o deputado Eduardo Cunha de dar sequência a uma vingança pessoal que transforma, miseravelmente, o Brasil em uma republiqueta bananeira, para nossa humilhação e vergonha perante a Nação e o mundo. Todos às ruas para impedir que os piratas e usurpadores possam governar em paz e sobejamente, como se nada tivesse acontecido. Quem vai acreditar nessa Justiça? É isso aí.

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