Espírito de Bolsonaro
"Não foi Lula quem fez apologia à tortura em plena Câmara dos Deputados durante a votação do impeachment da presidente Dilma. Não foi Lula quem disse a uma deputada que 'não a estuprava porque ela não merecia'. Não é Lula quem propõe 'armar a população'. Não é de Lula o gesto de metralhar que Bolsonaro utiliza em seus vídeos. Está claro quem é quem. Quem prega paz e quem prega conflito", resume o jornalista Alex Solnik sobre as consequências do avanço do fascismo estimulado pelo deputado Jair Bolsonaro
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O primeiro atentado político do ano matou Marielle.
O segundo mirou em Lula.
Atentados políticos são dificilmente desvendados no Brasil.
Até hoje não sabemos quem ordenou o atentado frustrado ao Riocentro, a 1º. de maio de 1981.
Nem quem mandou a carta-bomba que matou uma secretária da ABI, no mesmo ano.
Também não foram descobertos os autores dos atentados a bomba às bancas de jornais que destruíram a imprensa alternativa nos anos 70.
Quem matou P.C. Farias, o caixa 2 de Collor?
Jamais saberemos, por inépcia da investigação ou por interesses políticos inconfessáveis.
Os ataques a Marielle e a Lula aconteceram no contexto da campanha presidencial que já começou.
E o principal embate dessa campanha está claro: Lula versus Bolsonaro.
Tanto um episódio quanto outro têm a inspiração do ódio contra petistas, mulheres, gays, negros e pobres que Bolsonaro está semeando, principalmente depois de se declarar candidato a presidente da República.
Não foi Lula quem propôs metralhar o presidente Fernando Henrique e mais "uns 30 mil brasileiros", em entrevista à "Plaboy", quando FHC era presidente.
Não foi Lula quem fez apologia à tortura em plena Câmara dos Deputados durante a votação do impeachment da presidente Dilma.
Não foi Lula quem disse a uma deputada que "não a estuprava porque ela não merecia".
Não é Lula quem propõe "armar a população".
Não é de Lula o gesto de metralhar que Bolsonaro utiliza em seus vídeos.
Está claro quem é quem.
Quem prega paz e quem prega conflito.
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