Esperando o bom velhinho

"Lula foi um marco na política brasileira. Antes dele, o país era governado por ricos para ricos", diz Julimar Roberto, presidente da Contracs-CUT

Lula
Lula (Foto: Reprodução)


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Estamos chegando ao final de 2021. Esse é o tempo de reforçarmos nosso pensamento naquele bom velhinho barbudo, que veste vermelho e não se esqueceu de ninguém quando governou o Brasil por oito anos, de 2003 a 2011. 

Como no Natal de 2002, após o país ter amargado oito anos de uma gestão tucana, o povo brasileiro renova seus votos para o novo ano que se avizinha e pede a Deus por comida, emprego, fim da inflação, direito à vida, educação e saúde, igualdade e renovação das esperanças.  

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Fico imaginando o que estaríamos rogando aos céus, neste final de dezembro, caso não tivesse acontecido o golpe de 2016. Afastada em 12 de maio daquele ano, Dilma deixou US$ 376,1 bilhões em reservas internacionais, saldo dos quatro mandatos petistas. Naquele tempo, o Brasil era a sexta maior economia do planeta, acima até do Reino Unido. Com Bolsonaro, caímos para 14º e seguimos descendo. Não se trata de pessimismo, é mera observação da realidade. 

Durante os governos petistas, tínhamos emprego, moradia, comida no prato, churrasco aos domingos e até viagens para a Disney. Comíamos carne todos os dias, abastecíamos nossos carros comprados através de financiamento, assistíamos extasiados às formaturas de nossos filhos na faculdade e éramos felizes.  

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Quem não se lembra da capa da revista IstoÉ "Nunca fomos tão felizes" de 2010, último ano do segundo mandato do presidente Lula? Onde a reportagem dizia que “brasileiros são tomados pelo sentimento de bem-estar, comprando mais carros, viajando mais, adquirindo a casa própria e realizando sonhos até então inatingíveis”.  

Como as pessoas puderam se esquecer? Afinal, nem faz tanto tempo assim.  

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Lula foi um marco na política brasileira. Antes dele, o país era governado por ricos para ricos. Foi preciso que um primeiro ex-operário assumisse a presidência para que as necessidades básicas da maioria da população pudessem ser priorizadas.  Não foi à toa que ele encerrou seu segundo mandato com recorde de aprovação popular: 80% de avaliação positiva.  

Seu governo promoveu a estabilidade econômica, com a retomada do crescimento do país e a redução da pobreza e da desigualdade social. Durante suas gestões, houve um crescimento de 32,62% do PIB (média de 4%) e 23,05% da renda per capita (média de 2,8%). Além disso, Lula assumiu a presidência com a inflação em 12,53% e entregou a 5,90%. 

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Nos oito anos de Lula a frente do Executivo, 15 milhões de empregos formais foram criados. Segundo o IBGE, a quantidade de novas carteiras de trabalho assinadas durante o período superou, em muito, o total de empregos criados nos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC juntos. 

Já em seu primeiro ano a frente da presidência, a miséria no país caiu 27,7%, segundo levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mais de 36 milhões de pessoas foram resgatadas da miséria.  

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São por esses motivos que, nesse final de ano, devemos voltar nossos pensamentos ao bom velhinho e que ele venha, o quanto antes, nos resgatar desse sonho aterrador, onde o dinheiro vale mais que as pessoas e a ignorância e truculência tomaram o lugar do bom senso, da honestidade e da razão. 

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