Equador mantém acesa a chama da esquerda na América Latina
A confirmação eleição de Lenin Moreno na eleição presidencial do Equador, neste domingo (2), pode significar o início de uma contraofensiva à onda neoliberal na região da América Latina e Caribe
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A confirmação eleição de Lenin Moreno na eleição presidencial do Equador, neste domingo (2), pode significar o início de uma contraofensiva à onda neoliberal na região da América Latina e Caribe.
Com 97% dos votos apurados, o esquerdista Lenin Moreno segue com 51% ante 49% do adversário – o banqueiro Guillermo Lasso.
"Serei o presidente de todos e vocês vão me ajudar. Vou inaugurar o governo mais limpo da história. Vamos erradicar completamente a corrupção conto com vocês equatorianos", declarou Moreno ao comemorar a vitória.
Ao falar sobre "corrupção" em seu discurso, o presidente eleito se referiu aos recentes escândalos da Odebrecht, que também atingiu agentes no Equador.
Julian Assange
Com o resultado das urnas, o Equador também se firma como um bastião da esquerda latino-americana e proporcionaria espaço para que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, se exile no país, segundo análise do jornal britânico The Guardian.
Assange está refugiado na embaixada equatoriana, em Londres, desde o dia 19 de junho de 2012. Ele temia que o processo sobre abusos sexuais de que é alvo na Suécia pudesse ser um pretexto para que o governo britânico decidisse enviá-lo para os Estados Unidos, onde teria de responder por traição.
Lenin Moreno é cadeirante
Depois de um assalto, com um disparo à queima-roupa, perdeu a mobilidade das pernas e depois de uma longa e dolorosa recuperação decidiu "voltar a viver".
Moreno é um motivador profissional e através de suas conferências e escritos leva uma mensagem de alegria, solidariedade e amor.
Franklin Delano Roosevelt, presidente dos EUA, também era imobilizado na cadeira de rodas pela paralisia infantil.
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