Empresários criminosos querem induzir vontade popular disseminando mentiras
O mais grave é que o TSE vê tudo de braços cruzados, agindo como cúmplice do desrespeito à lei. O ministro Luiz Fux prometeu combater as fake news mas não está honrando o cargo que ocupa para garantir eleições limpas no Brasil. E a pergunta que não quer se calar é: ministra Rosa Weber, a senhora vai barrar a ilegalidade ou também será conivente com ela?
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Por trás do massivo número de fake news contra o PT e Fernando Haddad existe um comando pago com o financiamento de mais de uma centena de empresas.
Este é o resumo da ópera que já vinha sendo divulgado pelas mídias sociais via internet e que, finalmente, um grande jornal brasileiro, a Folha de São Paulo, decidiu revelar na quinta-feira, 18 de outubro, a apenas dez dias do segundo turno das eleições.
É uma denúncia muito grave, o fato de que empresas estão gastando milhões para impulsionar uma campanha negativa contra o Partido dos Trabalhadores e impedir que Haddad vença as eleições.
A Folha informa que esses pacotes de impulsionamento de mensagens custam em média a bagatela de 12 milhões de reais.
O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, com sua experiência como analista de pesquisas, comentou em seu twitter que a subida repentina de Bolsonaro só tem uma explicação: foi impulsionada por fraude.
E afirma com todas as letras que a onda na reta final do primeiro turno foi patrocinada por práticas ilegais de uso massivo do WhatsApp, com caixa dois digital patrocinado ilegalmente por empresas, citando como exemplos claros disso, o que ocorreu no RJ, MG e DF.
Também viralizou na internet um vídeo explicando as ligações do Coiso e seu filho com Steven Benon (amigo de Trump) e a empresa Cambridge Analitics.
O vídeo mostra como influenciaram a favor de Trump nos EUA e durante a votação do Brexit na Grã-Bretanha, exatamente com o uso do impulsionamento de mensagens feitas de acordo com o perfil de cada eleitor, espionados por eles durante algum tempo.
Um plano diabólico para conquistar corações e mentes do eleitor, planejado e executado palmo a palmo dentro de diretrizes muito bem definidas e estudadas para o convencimento de suas "presas".
No caso do Brasil, é uma campanha duplamente criminosa, porque além de suja e falsa, é ilegal, uma vez que a lei brasileira atual proíbe que campanhas eleitorais sejam financiadas por empresas.
Neste caso o financiamento é camuflado e feito sem declarar à justiça eleitoral ou ao TCU.
O objetivo destas empresas contra Fernando Haddad é autoexplicativo. Elas querem eleger o Coiso para aprofundar a reforma trabalhista e a terceirização contra os trabalhadores.
Estão gastando esse dinheiro todo porque sabem também que o outro candidato é a favor da reforma previdenciária, que deixará trabalhadores morrer antes de se aposentarem e enriquecerá as grandes empresas de planos de saúde e previdência privada.
Isso é gravíssimo, e está acontecendo no Brasil. No entanto, o mais grave é que o TSE vê tudo de braços cruzados, agindo como cúmplice do desrespeito à lei.
O ministro Luiz Fux prometeu combater as fake news mas não está honrando o cargo que ocupa para garantir eleições limpas no Brasil.
E a pergunta que não quer se calar é: ministra Rosa Weber, a senhora vai barrar a ilegalidade ou também será conivente com ela?
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