Eles podem nos derrotar, mas não podem nos desmoralizar

Há tempo para reagir, porque o governo tem meios para tomar medidas práticas. Medidas contra os justiceiros, contra o gangsterismo político, contra os agentes do Estado que estão agindo fora-da-lei

Brasília - DF, 16/03/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Brasília - DF, 16/03/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Valter Pomar)


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A situação está se precipitando rapidamente.

A ida de Lula para o governo gerou uma reação brutal da direita.

Esta movimentação terá prosseguimento nos próximos dias.

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Buscarão criminalizar Lula e impedir sua posse, na Justiça e nas ruas.

Buscarão impedir a presidenta Dilma e sabotar seu governo.

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Buscarão destruir a esquerda e agredir fisicamente nossa militância.

A situação é extremamente difícil.

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A direita está na ofensiva e conseguiu, articulando Moro, Mídia e Massa, ganhar amplos setores para sua interpretação acerca da presença de Lula no governo.

A direita não quer acordos, nem está preocupada com discursos acerca do Estado de direito.

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Apesar de tudo, ainda há tempo e meios para reagir.

Há tempo para reagir, porque o lado de lá ainda está dividido sobre como fazer, sobre quem colocar no lugar e sobre como "cortas as asas" do justiceiro.

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Há tempo para reagir, porque os setores democráticos e de esquerda percebem cada vez melhor o que está em jogo.

Há tempo para reagir, porque o governo tem meios para tomar medidas práticas.

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Medidas contra os justiceiros, contra o gangsterismo político, contra os agentes do Estado que estão agindo fora-da-lei.

Medidas que melhorem imediatamente a situação dos setores populares.

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Sem recuperar o apoio popular, o palácio se converterá numa arapuca.

Cabe ao governo cumprir o seu dever. A militância está cumprindo o seu.

Dia 18 de março as ruas estarão tomadas por cidadãos e cidadãs dispostas a deixar claro, para as direitas, que o golpismo não terá um segundo de paz.

Dia 18 de março as ruas estarão dispostas a enfrentar as agressões que setores da direita fazem contra as liberdades democráticas, contra os direitos humanos, contra nossas sedes, dirigentes e militância.

Dia 18 de março as ruas estarão ocupadas por gente que não tem medo da direita, nem medo de derrota.

Afinal, faz parte da vida e da luta: sempre pode ocorrer dos inimigos conseguirem nos derrotar.

Mas eles não podem nos desmoralizar.

Isso, só nós seriamos capazes de fazer. Acontece que este gostinho, não daremos para ninguém.

Por isto, seguimos em frente, para lutar e vencer.

Até sexta!!!"

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