Eleitor com fome vota com o estômago
"Lula é a promessa de dinheiro a partir de 2023, mas quem está com fome precisa do dinheiro agora", destaca Alex Solnik
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O dado mais preocupante do Datafolha de ontem é a queda de Lula e a ascensão de Bolsonaro no segmento que recebe o Auxílio Brasil.
Três parcelas já foram pagas. O eleitor que viu essa grana cair do céu não quer perder as duas parcelas faltantes, de novembro e de dezembro. Se Bolsonaro não ganhar - pode pensar ele - pode ficar zangado e cancelar as duas parcelas que faltam. É melhor votar nele para não correr esse risco.
O que mais preocupa é que esse fator Lula não controla, nem a campanha tem como combater. A única coisa que pode dizer ao eleitor é: pegue o dinheiro e vote no 13.
Mas como afastar o temor de que as parcelas não serão pagas se Bolsonaro perder? Lula é a promessa de dinheiro a partir de 2023, mas quem está com fome precisa do dinheiro agora. E se Bolsonaro cortar as duas parcelas, Lula não tem o que fazer.
Eleitor com fome vota com o estômago, não com a cabeça.
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