Eleições e democracia

No Brasil, nos últimos 25 anos, a democracia do voto tem sido confundida com espetáculos e propagandas eleitorais incompatíveis com a seriedade do certame



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As eleições, em plena ebulição do processo eleitoral, representam a consagração democrática de qualquer nação desenvolvida e avançada.

Ao contrário, no Brasil, nos últimos 25 anos, a democracia do voto tem sido confundida com espetáculos e propagandas eleitorais incompatíveis com a seriedade do certame.

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Diversas e inúmeras transformações são necessárias, inadiáveis, desde a reformulação da Justiça Eleitoral, passando pelos candidatos, suas propostas, propaganda eleitoral gratuita e o voto obrigatório.

O mais importante de tudo isso é sabatinar aos candidatos e constatar que estão aptos e habilitados ao conhecimento do funcionamento dos Poderes da República, primacialmente as funções do Legislador.

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Provavelmente, o desconhecimento e o total divórcio da realidade proporcionam nas mais de 5.000 comunas espalhadas pelo país, uma série de diplomas normativos municipais revestidos de vícios de forma e de fundo, resultando na declaração de inconstitucionalidade.

Não basta querer exercer o mandato, ou tentar, por esse caminho, um certificado profissional alijando a disputa, pelo poder econômico, acesso ao rádio, à televisão, à mídia de forma geral, comprometendo a representatividade.

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Os barulhos das ruas estridentes feitos no ano de 2013, ao que tudo indica não foram escutados ou interpretados conforme o poder da classe política dominante.

Hoje, no processo eleitoral atual, milhares de candidatos se apresentam, e pelo pouco espaço, sequer conseguem balbuciar o próprio nome, para que vieram, ou o número do candidato a fim de ser votado.

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As raízes profundas devem ser reformadas consistindo em causas que levam ao grave processo de separação, já que no Brasil se não existem partidos de direita, aqueles de esquerda mesclam interesses inconciliáveis entre si.

O primeiro momento a ser realizado a partir de janeiro de 2015, independentemente de quem for eleito, consiste na reforma político-partidário.

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Redução dos partidos, melhoria do contato com o eleitor, voto distrital não obrigatório, fim da propaganda eleitoral gratuita, comitês e conselhos formados para que possam constantemente levar as suas reivindicações às bases eleitorais.

Governar não significa, de quatro em quatro anos, pedir o seu voto, mas sim demonstrar que o processo democrático tem início e fim pelo respeito à cidadania, conceito plural da democracia.

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