Eduardo Cunha: de algoz de Dilma se reduz a pó
No popular do Nordeste, ele é o enforcado pronto para levar com ele muitos personagens para o inferno. Mas foi ele quem criou a figura do diabo político

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Quando na deflagração da campanha para presidência da Câmara Federal, no início de 2015, diante de vacilos e descompassos da base aliada e do Palácio do Planalto quanto ao projeto do deputado federal Eduardo Cunha, nem a presidenta Dilma Rousseff nem seus articuladores políticos deram dimensão a um fato que, antes deste processo eleitoral, EC gerou as condições financeiras para bancar mais de 100 candidatos à Câmara Federal em muitos estados do Pais.
Ainda hoje este aspecto tão fundamental foi levado em conta para construir as condições de consolidar um projeto político ultra conservador para se contrapor ao stablesment petista e, assim, em nome da doutrina evangélica, servir para detonar o Governo Dilma na Câmara Federal.
Ainda hoje, mesmo sangrando e à beira da morte politica, Eduardo Cunha é o personagem estratégico para servir aos interesses da Grande Mídia e dos setores mais conservadores da sociedade brasileira.
Muito inteligente, estratégico e dominador da agenda dos que ele favoreceu institucional ou financeiramente, Eduardo Cunha chega ao cadafalso sabendo da lista individual de seus aliados e cúmplices no PMDB e demais partidos, agora no fim de rama podendo se constituir na guilhotina de muitos políticos do País.
No popular do Nordeste, ele é o enforcado pronto para levar com ele muitos personagens para o inferno.
Mas foi ele quem criou a figura do diabo político.
No Brasil, muitos deles a partir de agora vão dormir em paz. Nunca mais. A GLOBO que se cuide.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247