Ecos do AI-5: Heleno virou protetor de miliciano e não tem 1% da dignidade de Jânio de Freitas
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O Brasil soube neste 13 de dezembro que o secretário do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República, Augusto Heleno, considera o jornalista Jânio de Freitas alguém “medíocre, insosso e inexpressivo”.
No dia em que a sociedade brasileira sempre “descomemora” o famigerado Ato Institucional nº 5, assinado nesta data, em 1968, um dos nomes mais influentes das Forças Armadas faz uma investida grosseira e destemperada contra um jornalista.
Qual o “crime” de Jânio de Freitas? Exercer, em nome dos seus leitores, o direito à liberdade de expressão, abolida durante 21 anos pelo regime idolatrado por Heleno e seu chefe no Planalto.
“Um país no finalzinho” é o título do artigo de Jânio na sua coluna dominical na Folha de SP, na qual defende o impeachment de Bolsonaro. Heleno talvez tenha se irritado com a apropriação das palavras utilizadas por seu chefe poucos dias antes, quando afirmou que a pandemia do coronavírus estava “no finalzinho”.
No texto, Jânio expõe o mais novo crime urdido nas entranhas do governo. A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), sob chefia de Heleno, atuou para proteger o corrupto Flávio Bolsonaro no esquema criminoso que tem como pivô o miliciano Fabrício Queiroz.
Augusto Heleno, cuja patente nem merece ser mencionada, é o símbolo maior do que se tornaram os militares sob o governo Bolsonaro: mamateiros e protetores do crime organizado. Bolsonaro pode estar hoje no comando do governo, mas o seu momento passará. O que não passará será a vergonha eterna que as Forças Armadas carregarão, por responsabilidade de Helenos, Pazuellos, Villas Bôas e outros sabujos da vida.
A Jânio de Freitas, manifesto meu apreço e minha total solidariedade. Heleno não possui 1% da sua dignidade.
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