E não é que dona Regina apareceu?
"De humilhação em humilhação, desde que deixou de ser a Namoradinha do Brasil para virar a Namoradinha do Fuzil dona Regina só fez uma coisa: afundar mais e mais na lama o que restava de sua biografia. Agora, tanto faz se fica ou sai. Regina Duarte já não merece respeito algum", escreve o jornalista Eric Nepomuceno
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Por Eric Nepomuceno, para o Jornalistas pela Democracia
Finalmente Regina Duarte apareceu. E tem mais: apareceu (quer dizer, ela, não: seu nome) duas vezes no mesmo dia.
Primeiro, a notícia de que familiares pressionam a atriz a cair fora do governo de Jair Messias por causa da saída do sacripanta Sergio Moro.
E depois, a notícia que passados dois meses dona Regina enfim conseguiu nomear o seu segundo na secretaria de Cultura.
Com relação à história de que seus familiares querem que ela desassuma o posto que na realidade, em termos de ações concretas, nunca assumiu, nenhuma surpresa. Tanto ela como o resto da família pertencem a essa estranha seita de devotos do juizeco manipulador e desonesto.
E tem mais: durante esses dois meses ela não apenas sumiu no breu como não fez outra coisa além de se submeter a humilhações escandalosas.
Vale recordar uma dessas humilhações: a mais abjeta e asquerosa aberração de um governo que é coalhado de aberrações, Sergio Camargo, não apenas continua presidindo a Fundação Palmares como desanca de maneira incessante dona Regina, que é sua superior hierárquica.
Dizem que ela quis afastar essa aberração. Claro que não conseguiu.
A outra humilhação está contida justamente na segunda notícia relacionada à sumida secretaria de Cultura: foram precisos dois infindáveis meses para ela conseguir nomear o seu número dois, seu vice.
Qual a humilhação? Ela queria contar com Humberto Braga, que foi vetado. Acabou ficando com Pedro Horta, fanzoca do clã presidencial, que já tinha sido pregado na cadeira de chefe de gabinete de dona Regina.
Seu vínculo com o mundo cultural é olimpicamente desconhecido. Sabe-se que foi responsável pelo departamento comercial do Ceagesp, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. Deve entender de sacos de arroz e feijão, mas não se tem notícia do que ele sabe de cultura.
Dona Regina queria para seu vice Humberto Braga, que tem todos os defeitos do mundo para ser vetado com toda justiça pelo clã presidencial e a matilha olavista: é culto, competente, sério, tem vasta experiência no mundo cultural e é respeitado.
Perdeu, é claro. Com uma nomeação dessas o governo estaria desmoralizado em sua árdua e voraz luta para liquidar as artes e a cultura.
De humilhação em humilhação, desde que deixou de ser a Namoradinha do Brasil para virar a Namoradinha do Fuzil dona Regina só fez uma coisa: afundar mais e mais na lama o que restava de sua biografia. Agora, tanto faz se fica ou sai. Regina Duarte já não merece respeito algum.
Não dá nem para dizer que já vai tarde: é que ela não chegou nunca. Vai sem ter ido. E se ficar, não faz a mais mínima diferença.
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