E Dilma telefona pra Collor
De fato, o resultado das eleições majoritárias em Alagoas chama bastante atenção. Afinal de contas, o senador reeleito foi o mais votado entre todos aqueles que disputaram um cargo majoritário, incluindo os candidatos a governador
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O telefone do senador Fernando Collor recebeu centenas de chamadas na manhã desta segunda-feira (6). Uma dessas ligações foi feita pela presidente Dilma Rousseff. Ela parabenizou o aliado pela reeleição.
De fato, o resultado das eleições majoritárias em Alagoas chama bastante atenção. Afinal de contas, o senador reeleito foi o mais votado entre todos aqueles que disputaram um cargo majoritário, incluindo os candidatos a governador. Foram quase 20 mil votos a mais que Renan Filho, governador eleito, por exemplo.
Bom, o que Dilma mais precisa para disputar o 2º turno contra Aécio Neves é de apoios e muita articulação.
No 1º turno petistas da direção nacional do partido fizeram citações negativas contra Collor. Ele ficou em silêncio. Não rebateu nem reclamou. Manteve-se firme e leal ao governo que sempre defendeu.
Durante entrevista concedida a TV Mar, ontem (5), em Alagoas, o senador Fernando Collor voltou a elogiar o governo Dilma Rousseff.
Abaixo, trechos das declarações que considerei interessantes:
Realizações
"São feitos extraordinários. A população pode esquecê-los apenas momentaneamente. É reavivá-los na memória do povo. Muitas pessoas ingressaram na classe média, realizando o sonho da casa própria. Já na educação, por exemplo, tivemos a interiorização das universidades federais, além da qualificação de mão-de-obra e dos investimentos em infraestrutura, portos e aeroportos. A Dilma tem sido uma presidente, em termos de resultados práticos, excepcional".
Crise
2 - "As pessoas dizem que ela não teria o carisma que desejariam ver em um presidente, mas não é isso que está em jogo. Passamos por uma crise internacional, com registros de desemprego em massa na Europa, o que não ocorre no Brasil. Isso tem de ser lembrado".
Rejeição
3 - "As pessoas precisam entender que a rejeição por nós eleitores é algo que depende muito do momento em que a pergunta é feita. Nesse sentido, as pessoas não estão a dizer que não votam na Dilma de jeito nenhum. Afinal, no decorrer de uma campanha, o eleitor é chamado a racionar em conjunto com quem lhe apresenta propostas. Ele pode ser convencido de que merece votar naquele a quem um dia negou voto. Para tal, é preciso ter argumentos, mostrar o que foi feito. No caso da Dilma, há que se mostrar o que foi alcançado nesses últimos anos. O povo irá decidir pela segurança de que precisa no futuro. E esta segurança está na reeleição da nossa presidenta Dilma"
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