É carnaval no Poder Judiciário!
O linguista e colunista do 247 Gustavo Conde afirma que o pode judiciário brasileiro é o que melhor representa o arremedo de país que grassou em nosso imaginário por séculos; ele diz que "a justiça brasileira foi carnavalizada. É uma grande avacalhação. São piores que os políticos de curral do PSDB. É a justiça do jeitinho, a justiça da ginga, a justiça da Globo"
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Fachin só defendeu a ONU no TSE porque sabia que era voto vencido. Queria fazer média com a história e limpar uma parte da sua biografia. Mas, sujou as mãos logo depois.
A rigor, Lula e o PT não deixaram que Fachin se safasse do seu cinismo e é por isso que Lula e o PT são as maiores reservas de caráter do país.
Lula obriga seus adversários sabotadores e antidemocráticos a sujar as mãos. É a letra da história versus a letra podre de um judiciário já expurgado por essa mesma história.
Fachin pagou o mico de ter que revelar seu golpe interno de falta de caráter três dias depois da sua encenação grotesca.
Eu mesmo imaginei que seria constrangedor demais mudar de opinião sobre um assunto tão crucial e dramático em tão pouco tempo. Achei que Fachin iria jogar para o plenário na habitual transferência de responsabilidade que grassa naquela corte.
Mas, ele conseguiu a proeza de não se importar em revelar sua imoralidade técnica, teórica e subjetiva.
Conseguiu, não: foi obrigado. Obrigado por Lula que, pessoalmente, orientou o recurso ao STF.
O poder judiciário brasileiro é o mais brasileiro dos poderes judiciários, no sentido pejorativo e elitista da palavra.
A justiça brasileira foi carnavalizada. É uma grande avacalhação. São piores que os políticos de curral do PSDB. É a justiça do jeitinho, a justiça da ginga, a justiça da Globo.
Nós vamos ter que construir um novo poder judiciário e jogar esse no lixo. De tão podre, ele não serve nem para reciclagem.
É tóxico, repulsivo e pavoroso.
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