"É a coisa mais macabra", disse Major Olimpio, morto hoje, sobre combate do governo à Covid-19
O jornalista Alex Solnik relembra frases do senador Major Olimpio e seu apoio a Jair Bolsonaro: "não vão parar Bolsonaro"
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Por Alex Solnik
Braço direito do presidenciável Jair Bolsonaro, coordenador da campanha em São Paulo e um dos coordenadores da área de segurança, Major Olímpio era só elogios ao seu candidato em 2018:
“Há um reconhecimento da nação sobre o brasileiro que ele é”, disse a 7 de setembro de 2018, por ocasião do atentado a faca em Juiz de Fora.
“Quem vai para as ruas somos nós” acrescentou.
“Não vão parar Bolsonaro”, sentenciou.
Eleito senador com 9.039.717 votos, passou a atacar o “Bolsodoria”:
“Doria é um cadáver político”.
Um ano e meio depois da posse do presidenciável que elegeu, o senador rompeu com ele.
Disse ao “Brasil de Fato”, a 16/7/2020 que o motivo do rompimento foi a pressão do presidente para ele retirar assinatura da CPI da Lava Toga, o que poderia prejudicar seu filho Flávio.
“Também fui enganado” disse ele.
“O maior problema hoje é Jair Bolsonaro”.
“É possível que ele consiga terminar o governo. Dependendo, é claro, de todas as investigações que estão correndo”.
A 17/7/2020 denunciou a política de combate à covid-19 com distribuição de R$ 13,8 bilhões em emendas parlamentares entre 50 senadores e 200 deputados.
“Me ofereceram 30 milhões” declarou. “Era para prender o rabo”.
“Já pagaram para todo mundo que aceitou. Isso está acontecendo com a Saúde em todo o Brasil. É a coisa mais macabra”.
Major Olímpio morreu hoje de covid-19 depois de 18 dias de internação no Hospital São Camilo, em São Paulo.
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