Doria, genocida, demagogo… mas "científico"

Homenagear o demagogo, genocida e playboy João Doria é apenas jogar areia nos olhos do povo, glorificando seu maior inimigo

BolsoDoria
BolsoDoria (Foto: Reprodução)


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Por Juca Simonard

As notícias sobre a possível falta de vacinas contra a Covid-19 num futuro próximo revela bem a demagogia da burguesia ao promover João Doria. O governador de São Paulo correu para vacinar a primeira pessoa contra a Covid-19 no país, assim que a Anvisa autorizou o uso emergencial da CoronaVac.

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Mas, ao contrário do que busca afirmar a direita golpista, promovida ao papel de “científica” pela classe média histérica, não existe uma verdadeira campanha de vacinação no país. A grande comemoração da esquerda pequeno-burguesa em relação à “vitória da ciência”, na realidade, não passa da continuação da política de frente ampla com os inimigos do povo que está sendo promovida em todos os âmbitos.

Na pandemia, apesar de Doria não ter feito absolutamente nada para conter os casos de Covid-19 em São Paulo, a esquerda não denunciou a política genocida do tucano e correu para os seus braços “contra Bolsonaro”, pois “pelo menos ele não nega a pandemia”. De fato, não nega que exista, mas também não fez nada para contê-la e causou a morte de milhares de pessoas, sendo o psicopata que ele é.

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O estado de São Paulo tem 50 mil mortos. Isso significa que o tucano é responsável pela morte de um em cada quatro brasileiros. Mas não só isso, durante as eleições municipais, para reeleger Bruno Covas, o PSDB de São Paulo cometeu um verdadeiro estelionato eleitoral, fingindo não haver mais pandemia. Bastou o processo acabar que explodiram novamente os casos de Covid-19.

A única coisa feita por Doria, o maior representante do cinismo, foi posar para fotos com máscara e pedir para as pessoas ficarem em casa, o que nem de longe resolveu o problema da pandemia, uma vez que o próprio “isolamento” promovido pelo governo não passou de demagogia, pois os trabalhadores continuaram trabalhando - sem outra alternativa para pagar as contas, uma vez que o governo federal, o estadual e o municipal deixaram o trabalhador à própria sorte.

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Agora, nem mais isso. Ele, seguindo a política dos bancos, está buscando forçar a reabertura nas questões fundamentais, como na questão das escolas e universidades - cujo funcionamento normal estimula parcela importante do PIB nacional e internacional, conforme destacou a OCDE.
O governador paulista busca se promover como genocida “científico”, porque iniciou a vacinação no Brasil. Mas, de acordo com o próprio Instituto Butantan, que produz a CoronaVac no país, os insumos para produzir o imunizante estão atrasados e não há vacinas suficientes.

O ex-secretário de Luiz Henrique Mandetta, ministro de Bolsonaro, que Bolsodoria tratou de colocar na coordenação executiva do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse em entrevista à CNN que não tem dúvida sobre a falta de vacina no estado, tem “certeza”

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“Se nós temos 6 milhões de doses, isso seria o suficiente para vacinar três dias de uma forma plena, com todas as unidades de saúde funcionando. É muito pouco", afirmou. “Então, o que vai acontecer é que a população vai ter que estar preparada para isso”, ressaltou.

Quer dizer: “a população vai ter que estar preparada” para a continuação do genocídio tucano em São Paulo e do genocídio bolsonarista no Brasil, já que o ilegítimo presidente Bolsonaro também não conseguiu providenciar as vacinas da Oxford/AstraZeneca - que ele tentou adiqurir no final de semana para vencer a briga contra seu desafeto paulista.

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Em grande medida, a “vacinação” de Doria é um jogo de marketing para aparecer como representante da frente ampla golpista, tendo apoio da esquerda burguesa e do bloco fundamental do golpe de Estado (da mesma forma que ocorre com Baleia Rossi na Câmara). Do mesmo jeito, foi a discussão sobre vacinação obrigatória, uma vez que nem tem vacinas para todos, apenas mais demagogia… isso sim, em abundância! Com direito a identitarismo e tudo mais. 

Na opinião de esquerda, que segue a política da Folha de S.Paulo, uma vez que a primeira vacinada foi uma mulher negra e umas das primeiras uma mulher indígena, Doria virou o defensor da mulher negra e indígena. Mas não só isso: Doria se tornou o suprassumo da ciência contra o bolsonarismo, pois conforme afirmam: “não dá para politizar a vacina”.

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Assim, prepara-se o terreno para esquerda apoiar o genocida “científico” em 2022. Isso porque a esquerda tem memória curta.

A eficácia da CoronaVac é de 50,38%. Ela foi produzida às pressas não com o objetivo de imunizar a população mas sim para dar pontos a Doria na guerra contra Bolsonaro visando as eleições presidenciais de 2022. 

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Alguém com o mínimo de sanidade mental acredita que o homem que dá ração estragada para morador de rua está preocupado com a saúde da população brasileira?

A única política séria a ser levada adiante é a mobilização independente dos trabalhadores em torno de Fora Bolsonaro, Doria e todos os golpistas; contra a frente ampla; e por Lula candidato. 

Homenagear o demagogo, genocida e playboy João Doria é apenas jogar areia nos olhos do povo, glorificando seu maior inimigo.

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