Doria ganha a guerra da vacinação
"Bolsonaro teve de recuar de sua posição radicalmente contrária à 'vacina do Doria' ou 'vacina chinesa' depois que fracassou a tentativa de trazer a vacina da Oxford da Índia", escreve o jornalista Alex Solnik
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia
O governador de São Paulo, João Doria, não perdeu tempo. Logo que acabou a reunião da Anvisa em que a vacina do Butantan foi aprovada por unanimidade ele já estava pronto para iniciar a vacinação, o que de fato fez, uma funcionária da UTI do Hospital das Clínicas foi a primeira imunizada do Brasil.
Doria não esperou sequer a publicação da decisão da Anvisa no Diário Oficial, que sairá amanhã, optou por apresentar o fato consumado, - pronto, começou – e nem deu bola para a ameaça do ministério da Saúde de apreender todo o estoque já disponível da coronavac.
Rápido no gatilho, surpreendeu todo o Brasil, iniciando a gigantesca tarefa antes do dia anunciado, 25, não só para não concorrer o risco de ver apreendidas todas as doses, mas também devido ao aumento exponencial no número de infectados e mortos em todo o país.
Doria quebrou a regra sagrada segundo a qual a vacinação deve ser iniciada em todo o país ao mesmo tempo, mas trata-se de uma emergência nacional e deve-se considerar que tanto a cidade quanto o estado que governa são os maiores do país, comportam brasileiros de todos ops recantos do país e é onde há mais doentes e mais óbitos.
O que precisa acontecer agora que tanto a vacina do Buitantan quanto a da Fiocruz foram aprovadas, ao menos em caráter emergencial é que o governo invista pesadamente na ampliação da produção de ambas as vacinas, pois dela depende o futuro de todos nós: quanto antes a maior quantidade de brasileiros for vacinada, mais cedo a pandemia será controlada. E poderemos voltar a respirar aliviados.
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