Donald Trump, Lava Jato e Brasília

O resultado da influência da tendência conservadora dos EUA e da Europa só teremos ideia durante a disputa e o resultado da escolha do próximo presidente brasileiro

Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, durante discurso em Manhattan. 09/11/2016 REUTERS/Mike Segar
Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, durante discurso em Manhattan. 09/11/2016 REUTERS/Mike Segar (Foto: Voney Malta)


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Bastou apenas Donald Trump ser eleito para especialistas apontarem a chegada de uma onda conservadora que ameaça o liberalismo global. É certo que há uma tendência, porém também é preciso aguardar os acontecimentos, por exemplo, na Europa.

No entanto, um pouco desse movimento conservador já pode ser visto no Brasil com as vitórias de Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro, e João Doria (PSDB), em São Paulo. Assim como o crescimento nas pesquisas do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que se diz de extrema direita, na disputa pela Presidência em 2018.

Mas vamos com calma. O resultado da influência da tendência conservadora dos EUA e da Europa só teremos ideia durante a disputa e o resultado da escolha do próximo presidente brasileiro.

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Só que até lá temos a Lava Jato e os políticos viventes em Brasília em clima de agonia e horror por conta do acordo de delação da (ex) maior empreiteira brasileira, a Odebrecht.

Do ponto de vista político há quem afirme que as delações zeram o jogo político, devastam partidos e lideranças, governos e prefeituras, independente de os parlamentares, no desespero, conseguirem aprovar o projeto que anistia o caixa dois.

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A assinatura do acordo de delação está prevista para esta quinta-feira (24). Dizem que nela constam os nomes de Michel Temer (PMDB), dos ministros José Serra (Relações Exteriores), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Além, entrer outros, dos ex-presidentes FHC e Lula, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); de Minas, Fernando Pimentel (PT); e do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e ainda relatos sobre pagamentos ilegais para as campanhas de Dilma Rousseff.

Ou seja, tais informações têm potencial para ser a delação do fim do mundo. Poderá ser a última bala contra tudo o que vinha sendo feito nas entranhas do submundo da política.

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Talvez, só depois disso é que saberemos se os últimos acontecimentos políticos, policiais e jurídicos também vão influenciar, ou não, o país numa forte guinada rumo ao ultraconservadorismo.

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