"Ditadura ou morte"

"O que Bolsonaro prega é uma ditadura pessoal. Sem nenhum pretexto ou projeto nacional que a justifique. O único motivo é fugir da Justiça. Ele, seus filhos e seus aliados", escreve o jornalista Alex Solnik

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução/Youtube)


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Por Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia

Bolsonaro é um mestre da manipulação. Ao atacar de forma covarde os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, finge defender a “liberdade de expressão”, mas cria ambiente para a ditadura, expressa nos cartazes de “intervenção militar” que irão à avenida Paulista amanhã. 

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E o mais grave é haver civis que acreditam nisso. Que “intervenção militar” vai garantir “liberdade de expressão”.

"Intervenção militar” é sinônimo de ditadura e o primeiro ato de uma ditadura é acabar com a liberdade de expressão. 

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Nos episódios anteriores da República, rupturas da democracia nasceram de projetos de grupo, de classe, de nação. Ainda que totalmente injustificáveis e desastrosos. 

O que Bolsonaro prega é uma ditadura pessoal. Sem nenhum pretexto ou projeto nacional que a justifique. O único motivo é fugir da Justiça. Ele, seus filhos e seus aliados. Ou seja: para escapar do julgamento por indício de crimes, ameaça cometer um crime maior: o assassinato da democracia.

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No dia 7, ele quer mudar o lema “Independência ou Morte” para “Ditadura ou morte”.    

 Duas palavras que não saem da sua cabeça.

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