Diretas Já: Aquela cujo nome não pode ser dito pela imprensa do Brasil
Vergonhosamente, a mídia nacional escondeu o quanto pôde que o impeachment foi um golpe de Estado cuja tese foi desmascarada pela imprensa internacional. Agora, velhacamente, a Globo e seus miquinhos amestrados escondem a magnitude das manifestações da campanha pelas Diretas Já
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A mídia brasileira desencadeou a “Operação Voldemort” desde o impeachment de Dilma Rousseff, em 31 de agosto, ao proibir a pronúncia “Diretas Já” nas redações.
Para quem não sabe, Voldemort é o personagem vilão da ficção nos livros Harry Potter, de J. K. Rowling, também designado como “Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado”.
Parêntese importante: não confundir com a Operação Voldemort, do Gaeco do Paraná, que prendeu e condenou o primo do governador Beto Richa (PSDB) por fraude em licitação.
Vergonhosamente, a mídia nacional escondeu o quanto pôde que o impeachment foi um golpe de Estado cuja tese foi desmascarada pela imprensa internacional.
Agora, velhacamente, a Globo e seus miquinhos amestrados escondem a magnitude das manifestações da campanha pelas Diretas Já (“Aquela-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado”).
A tática da oligopolista Rede Globo é mostrar os movimentos de rua ou como sendo simplesmente contra Temer ou que pede a volta de Dilma. Nenhuma nem outra coisa. Os protestos realizados nos últimos sete dias, todos eles, eram exclusivamente pela antecipação da eleição presidencial.
Aliás, a Globo já escondeu 300 mil pessoas na Praça da Sé, em São Paulo, que exigiam Diretas Já em 1984. Portanto, a emissora repete a canalhice contra a democracia 32 anos depois.
Na vida real, no asfalto, quem pronunciar “Diretas Já” é duramente reprimido pelas forças de segurança do governo ilegítimo. É a criminalização da liberdade de expressão e da luta pela democracia.
Resumo da ópera: há uma evidente censura no Brasil com o intuito de preservar no poder o ilegítimo Michel Temer (PMDB).
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