Dilma: o projeto que apoio
Voto em Dilma pelo governo que executa e pelo potencial que tem para realizar novos projetos populares. Desde o governo Lula, renovado no primeiro mandato da Presidente Dilma, o emprego e o salário ganharam centralidade na política econômica
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Lutamos para reestabelecer a liberdade e a democracia como fundamento da sociedade brasileira. Mantêlas é imperativo para todos. As eleições são momentos especiais de exercício desses fundamentos, especialmente pela oportunidade de escolhas daqueles que conduzirão a vida coletiva da nação e o desenvolvimento do país.
Faço a minha escolha considerando os projetos apresentados para o futuro, baseado naquilo que já foi feito pelos governos que os candidatos representam e em função da capacidade para implantar o que prometem.
Voto em Dilma pelo governo que executa e pelo potencial que tem para realizar novos projetos populares. Minha origem, o movimento sindical dos trabalhadores, molda meu olhar sobre a realidade. Desde o governo Lula, renovado no primeiro mandato da Presidente Dilma, o emprego e o salário ganharam centralidade na política econômica. O bem estar coletivo não foi mais visto como decorrência, mas fruto das escolhas sobre o tipo de crescimento. Isso é raro e somente um projeto claro e bem estruturado é capaz de colocar essa centralidade, especialmente em um mundo capitalista, que valoriza outros objetivos. Nós fizemos diferente no Brasil!
A efetividade desse objetivo pode ser medida pela queda da taxa de desemprego, reduzida de maneira continuada desde 2004, com 20 milhões de empregos formais criados e com a redução da informalidade. De 2004 para cá os salários cresceram, em especial o salário mínimo que aumentou a um patamar superior a 70%, fruto da política de valorização que as Centrais Sindicais negociaram e que a Presidenta Dilma e o Congresso Nacional transformaram em Lei.
No seu governo não foram adotadas medidas para precarizar as condições de trabalho, pelo contrário, várias medidas foram tomadas para melhorar as condições para os trabalhadores. Destaque-se especialmente as medidas de proteção e apoio às micros e pequenas responsáveis por mais da metade dos empregos, ou a redução de impostos ou dos encargos da folha de pagamento, entre outras. Isso tudo acontece no Brasil, enquanto no chamado "mundo desenvolvido" o desemprego leva milhões de trabalhadores ao desespero, com o Estado cortando gastos, reduzindo direitos e precarizando as relações de trabalho.
O governo brasileiro fez o oposto: fortaleceu o mercado interno, ampliando o consumo de todos através de um projeto com estratégias ousadas de enfretamento da crise e com centralidade no emprego e no salário. Esse fato também foi favorecido pelos programas de transferência de renda que reduziam a pobreza e alcançaram o fim da miséria. Os empresários ganharam com a produção voltada para o consumo dos trabalhadores, o governo melhorou sua arrecadação e voltou a investir em infraestrutura social e Na educação, base essencial para a revolução que enfrentará as graves desigualdades existentes, os progressos são significativos. Mudamos a universidade pública com melhores salários, mais vagas para alunos, novos professores contratados e centenas de novos cursos. O Programa Brasil Sem Fronteira coloca hoje mais de 80 mil jovens estudando no exterior, aprendendo no mundo e trazendo conhecimento para nossa sociedade. No ensino técnico a rede federal de educação profissional foi amplamente expandida, o que triplicou e rearticulou a oferta de formação profissional. A Presidenta Dilma deu um passo ousado determinando a ampliação da oferta púbica na educação pré-escolar e infantil. Cresceram as vagas do Prouni e a oferta pública de financiamento escolar. Também de maneira ousada a Presidenta sustentou que os royalties do pré sal fossem destinados para a educação. Recuperamos o sentido público da educação no Brasil e reconhecemos o enorme desafio de conferir qualidade em todos os níveis.
Sabemos que o investimento é a base para nosso crescimento e para a geração dos empregos, para a elevação da produtividade e o crescimento dos salários. E o PAC retomou o planejamento e o investimento. O BNDES trabalhou com os maiores níveis de investimento da sua história, com taxas reduzidas, favorecendo empresas que queiram investir. O investimento em infraestrutura econômica espalhou importantes obras pelo país como estradas, portos, aeroportos, usinas hidroelétricas, linhas de transmissão, torres de telefonia, usinas eólicas e solar, entre outros A Presidenta Dilma afirmou que o país deve ter a meta de dobrar a renda média dos brasileiros. Para atingila é necessário um caminho que deve combinar a ampliação do investimento público e privado. Além de ampliar a capacidade física de produção com novas plantas, requer-se o incremento científico que chega no chão da empresa como inovação e tecnologia. Para isso é necessário manter, aprofundar e aperfeiçoar, por exemplo, o Programa Brasil Maior, terceira geração de política industrial que, finalmente, voltamos a ter, ou o financiamento da Finep ou do próprio Ministério da Ciência e Avançamos no diálogo social, a exemplo da Mesa Nacional da Construção no qual firmamos o Compromisso Nacional para melhoria das condições de trabalho no setor da construção que regula, por meio da negociação e acordos, as relações de trabalho em centenas de canteiros de obra.
Nas relações internacionais recentemente participamos do Fórum dos BRICS, realizado em Fortaleza, no qual o Brasil atuou de maneira inovadora na articulação internacional para sustentar o desenvolvimento de grandes economias. O prestígio do Brasil no exterior hoje é sólido, a tal ponto de que um dirigente sindical brasileiro ter sido eleito para presidir a maior central sindical mundial CSI.
A agricultura familiar, a merenda escolar, as compras governamentais, o Mais Médico, o Programa Minha Cassa, Minha Vida, o Código Florestal, o sistema de seguridade social ampliado, as obras da Copa do Mundo entregues e funcionando bem... A redução enorme da desigualdade que marcou séculos da nossa triste história e o fim da fome, como recentemente constatou a FAO, deu prioridade aos pobres e negros. Enfim, são muitos os exemplos que nos permite afirmar que o Brasil de Lula e Dilma é um país Há muito, mas muito mesmo, para ser feito pois por várias décadas o estado brasileiro deixou de investir e acumulou problemas sociais. Os desafios dos próximos quatro anos são complexos e exigirão criatividade, ousadia e determinação para enfrentálos. Esses são requisitos que vejo na Presidenta Dilma para seu segundo mandato.
Acredito na negociação e nos acordos porque são parte essencial da vida sindical. Por isso, precisamos fortalecer o diálogo social, instrumento político fundamental para a construção de grandes acordos, para o investimento, para o crescimento da produtividade e para a distribuição social dos ganhos realizados, com mais emprego, crescimento dos salários e melhores políticas sociais. O projeto da candidata Dilma representa o caminho para enfrentar esses desafios. Por isso apoio sua reeleição.
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