Dilma e 23 ministros discutem a “estratégia cirúrgica”

A presidente Dilma Rousseff está reunida neste momento com 23 ministros discutindo a estratégia do governo para encerrar o quando antes a batalha do impeachment. O Plano A do Governo é o que um ministro chama de "estratégia cirúrgica": mata o processo na comissão especial. No plano B, a disputa no voto será no plenário

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em novembro. 24/11/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em novembro. 24/11/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Tereza Cruvinel)


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A presidente Dilma Rousseff está reunida neste momento com 23 ministros discutindo a estratégia do governo para encerrar o quando antes a batalha do impeachment. O Plano A do Governo é o que um ministro chama de "estratégia cirúrgica": mata o processo na comissão especial que será instalada na segunda-feira e tem 30 dias para aprovar o parecer do relator, embora nada impeça que conclua seus trabalhos antes. No plano B, a disputa no voto será no plenário, precisando os defensores do impeachment de 384 votos e o governo de 171 para derrotar o pedido.

Os ministros que participam da reunião são todos filiados a partidos e devem estar sendo convocados a entrar na força tarefa atuando junto a suas bancadas já agora, com vistas a garantir a indicação de parlamentares leais ao governo para a comissão especial do impeachment. Será uma prova para o presidencialismo de coalizão. Na recente reforma ministerial Dilma contemplou todos os partidos, especialmente o PMDB, buscando recompor sua base de sustentação parlamentar. É hora de reciprocidade. Quem puder garantir os votos de seu partido, ou outro país, pediria o boné.

Outro ponto que deve  ser discutido é o da convocação extraordinária do Congresso para evitar o recesso e a sangria prolongada de Dilma. Com recesso, tudo ficaria para a segunda quinzena de fevereiro, a pior hipótese para o governo. Mas como o orçamento de 2016 já foi aprovado, teria que haver uma autoconvocação. Cunha estará disposto a isso? Renan pode tomar esta iniciativa? Estas são perguntas que estão sendo feitas neste momento.

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