Dilma deveria seguir o conselho de Abílio Diniz

A melhor proposta para enfrentar a crise política partiu do empresário Abílio Diniz: trancar os ex-presidentes Lula e FHC, assim como o vice Michel Temer, numa sala, até que dali saísse uma agenda mínima de consenso; "o que hoje separa as principais lideranças políticas do País não é diagnóstico dos problemas que o Brasil enfrenta, mas sim as ambições pessoais", diz Leonardo Attuch, editor do 247; "é justamente isso que trava a solução para a crise fiscal, pois, enquanto Temer e Aécio forem percebidos como eventuais perspectivas de poder, seus aliados farão de tudo para asfixiar o governo Dilma"; segundo o jornalista, "o choque com o rebaixamento pela Standard & Poors servisse para unir as principais lideranças do País, em vez de dividi-las"

A melhor proposta para enfrentar a crise política partiu do empresário Abílio Diniz: trancar os ex-presidentes Lula e FHC, assim como o vice Michel Temer, numa sala, até que dali saísse uma agenda mínima de consenso; "o que hoje separa as principais lideranças políticas do País não é diagnóstico dos problemas que o Brasil enfrenta, mas sim as ambições pessoais", diz Leonardo Attuch, editor do 247; "é justamente isso que trava a solução para a crise fiscal, pois, enquanto Temer e Aécio forem percebidos como eventuais perspectivas de poder, seus aliados farão de tudo para asfixiar o governo Dilma"; segundo o jornalista, "o choque com o rebaixamento pela Standard & Poors servisse para unir as principais lideranças do País, em vez de dividi-las"
A melhor proposta para enfrentar a crise política partiu do empresário Abílio Diniz: trancar os ex-presidentes Lula e FHC, assim como o vice Michel Temer, numa sala, até que dali saísse uma agenda mínima de consenso; "o que hoje separa as principais lideranças políticas do País não é diagnóstico dos problemas que o Brasil enfrenta, mas sim as ambições pessoais", diz Leonardo Attuch, editor do 247; "é justamente isso que trava a solução para a crise fiscal, pois, enquanto Temer e Aécio forem percebidos como eventuais perspectivas de poder, seus aliados farão de tudo para asfixiar o governo Dilma"; segundo o jornalista, "o choque com o rebaixamento pela Standard & Poors servisse para unir as principais lideranças do País, em vez de dividi-las" (Foto: Leonardo Attuch)


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O que Michel Temer faria se, no dia de amanhã, se tornasse presidente da República, após um eventual processo de impeachment? Provavelmente, reuniria as lideranças dos principais partidos políticos do País e proporia uma agenda mínima de reformas, que teria como eixo a solvência fiscal a longo prazo do País, passando por problemas estruturais, como o déficit da Previdência. Como os resultados não viriam do dia para a noite, Temer também pediria a compreensão da sociedade para aumentos pontuais de impostos durante a travessia.

Imagine, agora, o que faria o senador Aécio Neves se, numa eventual cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral, ele se tornasse presidente após novas eleições. Afora indicar Armínio Fraga para o comando da economia, provavelmente não faria nada muito diferente do que vem sendo proposto pelo ministro Joaquim Levy: cortes de gastos, reformas estruturais e aumentos de tributos, com o objetivo de reconquistar o grau de investimento perdido na última quarta-feira.

Portanto, o que hoje separa as principais lideranças políticas do País não é diagnóstico dos problemas que o Brasil enfrenta, mas sim as ambições pessoais. E é justamente isso que trava a solução para a crise fiscal. Enquanto Temer e Aécio forem percebidos como eventuais perspectivas de poder, seus aliados farão de tudo para asfixiar o governo Dilma. Lançarão palavras de ordem contra novos impostos, os mesmos que aplicariam se estivessem no poder.

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Qual a solução? Num mundo ideal, que o choque com o rebaixamento pela Standard & Poors servisse para unir as principais lideranças do País, em vez de dividi-las. Por isso mesmo, a melhor proposta até agora partiu do empresário Abílio Diniz: que se tranque numa mesma sala os ex-presidentes e Lula e Fernando Henrique, além do vice Michel Temer, até que os três cheguem a um consenso sobre a agenda comum de reformas. E a única pessoa com capacidade para fazer esse convite é a própria Dilma Rousseff, que arcaria com o ônus das medidas impopulares que tenham que vir a ser tomadas.

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