Dilma, compra um fogão

A chefe do executivo vacila em executar uma tarefa simplória como comprar um eletrodoméstico



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Ratinho levanta: "É verdade que tem sem terra, sem teto, e a senhora é uma presidenta sem fogão?"

E Dilma corta: "Sou. Sou uma sem fogão."

O entrevistador se exaspera: "Não tem fogão lá?" (Onde ela dorme)

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"Não, não."

"E se der fome de noite, como é que faz, presidenta?" (Dúvida razoável)

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Ela decreta (Achando a maior graça do mundo): "Meu querido, ce tem de cumê frio."

Não é possível: "Nem um fogãozinho?"

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Ela balança a cabeça: "Não, não tem fogão. Ocê no máximo pode ter um micro ondas..."

"E onde é que fica a cozinha aqui? Tem que descer uma escada?"

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"Olha, ô Ratinho.... fica no extremo oposto. É longe pra daná. Porque você tem que cruzar todo o Palácio da Alvorada e é no subsolo lá no fim. E tem uma pequena também no extremo oposto ali em cima. Então você teria que ir de patins ou de patinete. Porque é longe."

"E cruzar tudo?"

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Dilma responde "tem" e faz uma confissão (Político tem que ser humano): "E eu, como qualquer pessoa do mundo, sou normal, né? Eu gosto, todo mundo gosta disso. Ninguém gosta de comer aquela comida, NÉ?, que não seja caseira, NÉ?" (Concordo)

Ratinho não se contém e faz uma pergunta indiscreta: "A senhora já fez mexidão?"

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"Olha, eu sou assim, uma adepta do mexidão."

Ele dá corda: "Arroz, feijão...."

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"Arroz, feijão. Gosto de fa-ri-nha. Gosto de o-vo."

"O-vo. Você falou banana?"

"Gosto de banana." E enumera outras coisas gostosas: "Eu gosto de tomate e" cortando uma cebolinha imaginária, "uma cebolinha."

Ele apoia a mão no queixo, pensativo. Começa a entender o tamanho do drama: "Mas aqui não dá pra fazer..."

"Não... aí eu tenho de..."

"Eu não queria ser presidente...." (Ainda bem).

"Olha, ô Ratinho, tem outras vantagens, mas eu acho que esse é de fato um problemão."

Não foi a primeira vez que Dilma vestiu a camisa do PSG (Partido dos Sem Fogão). Ela já havia dito a Jorge Moreno, do jornal o Globo, em 25 de maio: "Eu preciso de um fogão urgentemente. Mas não querem me dar um fogão. Alegam que é por segurança e também por falta de exaustores." E revelou: "Eu quero fazer minha própria comida quando tiver fome à noite." A notícia se espalhou e o 247 publicou: "Eu preciso ter um fogão, urgentemente!", disse a presidente Dilma Rousseff, na sua entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do Globo.

Ela está pedindo o fogão desde maio e até agora nada. Não sei em qual lei está escrito que estadistas só podem comer comida de micro ondas, mas a verdade é que Dilma podia fazer o que fazem os membros do executivo: executar alguma coisa. Principalmente se essa coisa é um "problemão" que tem que ser corrigido "urgentemente." Desde maio.

Dilma diz que é uma pessoa normal. Alega que gosta de cozinhar de noite e que sente falta de um fogão. O que uma pessoa normal faria nessas circunstâncias? Compraria um fogão.

Acho que ela não desce pelos corredores do Planalto por medo de topar com o Michel Temer atrás de alguma pilastra (Eu também teria).

Sra. Presidente, aposto que tem alguém do PMBD atrasando a sua vida. Mande esses caras embora e chame alguém que ENTENDA DE EXAUSTORES.

Depois, é só preparar um mexidão com a Ana Maria Braga. Resolvido.

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