Derrotar o oportunismo e consolidar as alianças
Ver o PT isolado é sonho da imensa maioria das oposições. Esse sonho não se transformará em realidade
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Temperados pelo clima pós-carnavalesco e incensada intensamente pela mídia ávida por notícias do mundo político deu-se o desfecho da fabricada crise PT-PMDB. Artífice de uma aliança cuja estabilidade é fundamental para a continuidade do projeto mudancista torcem os adversários para um rompimento desta.
Ver o PT isolado é sonho da imensa maioria das oposições. Esse sonho não se transformará em realidade. Amadurecido pelos 34 de lutas, derrotas e vitórias, o partido não cairá em armadilhas.
Todos os partidos que compõem o campo oposicionista, bem como seus arautos instalados nas grandes redações e que hipocritamente questionam a base aliada, veriam com bons olhos o descolamento dos partidos aliados e o conseguinte isolamento do governo.
Oportunista, como sempre, o governador de Pernambuco Eduardo Campos um dos grandes críticos das alianças, fora do seu estado, pois lá ele governa ancorado em mais de uma dezena e meia de partidos, aproveitou a brecha e colocou-se aberto ao diálogo com as forças peemedebistas.
No chamado Presidencialismo de coalizão e dada à pulverização do quadro partidário no Brasil, governar sem maioria é apostar na paralisação do país.
Defendo que deixado para trás os festejos momescos possam as forças políticas, munidas do interesse nacional, dar seguimento as conversações com vistas à consolidação de uma ampla política de alianças.
A dianteira da presidenta Dilma nas reiteradas pesquisas tem deixado os inimigos da democracia em polvorosa. Tudo o que eles puderem e até mesmo o que não puderem farão para tentar torpedear a continuidade do projeto democrático e popular no Brasil.
Estamos diante de adversários poderosos, cuja falta de escrúpulos tem sido a marca constante. Não podemos subestimá-los.
O amplo espectro político partidário que compõe a base de sustentação do governo será mantido, para desassossego da minoria. Fiadores das mudanças, o PT e o PMDB formam e formarão a espinha dorsal do projeto nacional com a participação das demais forças do campo progressista.
A chamada tensão pré eleitoral, muito comum nas vésperas das definições do calendário eleitoral, passará e o bom senso irá prevalecer.
Quanto mais sólida for a política de alianças, mais sólido e pavimentado estará o caminho para a reeleição da chapa Dilma-Temer.
Disso bem sabe os adversários. Contra isso operam grandes setores midiáticos. Cabe a todos nós não entrarmos nesse jogo.
A candidatura de Aécio Neves vai aos trancos e barrancos. Até Roberto Freire, rei das incoerências, pulou fora. A sobrevida do demo-tucanato reside na tentativa vã de fragilizar a nossa base.
Ao perceberem que a tentativa de cindir a aliança pro Dilma-Temer não vai dar em nada, eles tentarão aprontar outras. Vigilantes, devemos estar para que o esperneio dos derrotados não contamine o país.
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