Depois de Temer, o dilúvio
"Nem a direita aguenta mais Temer. Está difícil esse governo chegar ao fim do ano. Chegar a 2018, então, beira a missão impossível. O terrível é que depois dele pode vir alguma coisa pior. O dilúvio", diz o colunista Alex Solnik; segundo ele, o Brasil tem hoje o ministério mais ficha-suja da história
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Ele deveria ter dado mais atenção aos currículos da sua equipe de governo.
Mas como poderia se foi um ministério para derrubar Dilma e não para reerguer o país?
Se consultasse saberia que Geddel foi um dos anões do orçamento.
E pensaria duas vezes antes de colocá-lo na sua antessala.
Agora está numa saia justa: se não fizer nada, dando razão ao seu homem forte, vai acordar todo dia com manchetes destrinchando a vida pregressa de Geddel e agitação na Câmara ou seja, o escândalo vai entrar no seu gabinete; se despachar Geddel, dando razão a Calero vai ajudar a incriminá-lo ainda mais e expô-lo à Lava Jato, onde seu nome já circula.
E ainda que ele se livre de Geddel não será uma solução.
Há vários Geddeis à sua volta.
Não é com alegria que vejo acontecer o que foi previsto no início do governo.
Era o ministério mais ficha-suja da história do Brasil.
Com esse ministério nenhum governo vai para frente.
Nem a direita aguenta mais Temer.
Está difícil esse governo chegar ao fim do ano. Chegar a 2018, então, beira a missão impossível.
O terrível é que depois dele pode vir alguma coisa pior.
O dilúvio.
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