Democracia enferrujada e ditadura
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Por Valéria Guerra Reiter
Ditar, pronunciaré o significado de DITADURA: são ditames fisiológicos que passam ao largo de considerar qualquer posicionamento democrático. E isso também ocorre no meio democrático representativo enferrujado, já que ao votar, a população oferta um cheque em branco para os representantes, que nem sempre fazem a lição de casa.
Alguns debates são realizados nas Casas legislativas, como no Senado, por exemplo. Participo vez em quando; porém nem sempre os questionamentos são “direcionados aos debatedores”, que vão de parlamentares a empresários.
Na realidade, o debate público, na maioria das vezes é para “inglês ver”, mas continuar participando é resistir. A ditadura passa pelo fascismo, nazismo, getulismo, imperialismo, morismo, bolsonarismo e etc. Afastar o povo das Instituições, é uma prática que se prolifera, em nome de uma “democracia” enferrujada e falseada (especialmente após o Golpe de 2016). Historicamente, “resistir” já foi sinônimo de tortura e morte. Os últimos acontecimentos de violência contra jornalistas na Itália, demonstram que os ditames truculentos desenrolados, nos fazem lembrar do período de ditatura militar que durou de 1964 a 1985, no Brasil. Vide o assassinato de Wladimir Herzog,
O trecho a seguir serve de escopo para que vocês leitores entendam que ditar regras neoliberais que subjugam classes: é ato ditatorial e/ou democrático enferrujado recorrente, que inclusive obriga toda uma classe acadêmica a pagar com a vida, para continuar recebendo as migalhas da farsa educacional que vigora na esfera educacional do país: “Os diretores do SEPE iniciaram a reunião mostrando todas as denúncias que chegaram ao sindicato pelos seus diversos canais de comunicação. São vários relatos, vídeos e fotos mostrando aglomerações e a impossibilidade de adequação física da maioria das escolas para o cumprimento de protocolos, visto que o tamanho de salas e refeitórios impossibilita qualquer distanciamento social, bem como a falta de funcionários impede o controle de usos de máscaras”.
A execução de uma vereadora do PSOL, em março de 2018, é um ato que compactua com desmando e crime em um Brasil, que saiu de um momento estável (economicamente) para ingressar em um momento de recessão. Recessão e distopia. Forjaram um novo Brasil ultrarreacionário, que estava latente, e agora conseguiu se proliferar em meio favorável, como bactérias esporuladas, como o Clostridium botulinum (causadora do infame botulismo).
Temos dois brasis, porém aquele que se grafa com z, o Brazil, luta contra o nacionalista Brasil, que foi lacrado em um cárcere com uma máscara de ferro. Só uma resistência reflexiva pode abrir o cadeado bestial para libertar o Brasil.
JUNTOS VAMOS FAZER UM “BRAZIL”MAIS JUSTO? Ou JUNTOS VAMOS FAZER UM BRASIL MAIS JUSTO?
#LULA2022
#NÃOMORRAPORELES
#LEIABRAZILEVIREBRASIL
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