Demitido, âncora da Jovem Pan desabafa: “a lei era só criticar o PT e abafar o resto”
"Paulo Pontes, que ancorava o Jornal da Manhã da Jovem Pan de São Paulo desde 1999 foi demitido um dia depois de completar 21 anos de casa", diz o colunista do 247 Alex Solnik; o próprio Ponte revelou o motivo da demissão: “Fui limado da bancada por não concordar com a linha editorial, a lei era só criticar o PT e abafar o resto”; "Pontes é mais uma vítima da censura ideológica que assola a imprensa brasileira, viola a constituição e desinforma a população", diz Solnik
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paulo Pontes, que ancorava o Jornal da Manhã da Jovem Pan de São Paulo desde 1999 foi demitido um dia depois de completar 21 anos de casa.
Ele próprio revelou o motivo da demissão:
“Fui limado da bancada por não concordar com a linha editorial, a lei era só criticar o PT e abafar o resto”.
Pontes é mais uma vítima da censura ideológica que assola a imprensa brasileira, viola a constituição e desinforma a população.
No ano passado, a Globo News demitiu Sidney Resende um dia depois de ele publicar um post criticando a cobertura francamente anti-Dilma da mídia nacional.
O primeiro abatido de 2017 foi José Trajano. Fundador da ESPN Brasil há mais de 20 anos, o limaram depois de defender, durante todo o ano passado, a continuação do governo Dilma.
Participou ativamente de eventos públicos contra o impeachment e nunca deixou de explicitar sua posição política publicamente, acreditando que sua liberdade de expressão estava garantida pelo artigo 5º. da constituição brasileira.
Mas tudo indica que a emissora norte-americana só respeita a constituição dentro do seu país.
Há uma semana, o dono do SBT, o eterno Silvio Santos decidiu vetar entrevistas em seus telejornais:
“Só vamos dar notícias” ordenou.
O que não disse, mas é óbvio, é que nas entrevistas os dois lados são livres para dizer o que quiserem.
Foi uma forma discreta de se livrar de Kennedy Alencar, que estava fazendo uma série de entrevistas com presidenciáveis e não concorda com qualquer tipo de censura.
Sem ter o que fazer, pediu as contas.
No mesmo dia, a Record News dispensou os dois comentaristas políticos do jornal ancorado por Heródoto Barbeiro.
Embora nunca fizessem apologia, mas, ao contrário, não se eximissem de criticar o PT, Ricardo Kotscho e Nirlando Beirão defendiam posições progressistas.
Durante o governo progressista de Dilma eram bem-vindos na emissora de Edir Macedo; no governo obscuro e direitista de Temer, suas vozes foram caladas.
Tal como Silvio Santos, Edir Macedo só quer notícias.
De preferência, do Egito Antigo.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popularAssine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247