Delação de Palocci é arma para bombardear Lula
"A delação do Palocci através da PF é como a mentira inventada pelo presidente Donald Trump para atacar criminosamente a Síria: mais um artefato fabricado pelo fascismo jurídico-midiático da Globo e da Lava Jato para – também criminosamente – bombardear Lula", escreve o colunista Jeferson Miola; "O que causou a mudança no entendimento do Moro, dos procuradores e da Globo, que de uma hora para a outra passaram a validar a delação do Palocci?", questiona
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A delação do Palocci através da PF é como a mentira inventada pelo presidente Donald Trump para atacar criminosamente a Síria: mais um artefato fabricado pelo fascismo jurídico-midiático da Globo e da Lava Jato para – também criminosamente – bombardear Lula.
A delação do Palocci é outro pretexto falsificado pela Lava Jato na perseguição doentia ao Lula.
A Lava Jato e a Globo lançaram mão do uso instrumental da delação do Palocci depois da recente decisão do STF que pode causar a nulidade não só da farsa judicial do sítio de Atibaia, mas de todas as monstruosidades perpetradas contra Lula pela turma do Moro e do Dallagnol com o acobertamento duma maioria escassa da suprema corte.
Em maio de 2017 Moro esnobou o pedido de acordo de delação proposto por Palocci. Na ocasião, suspeitava-se que o desinteresse do juiz de Curitiba advinha do fato de que Palocci teria muita denúncia da corrupção no judiciário, no ministério público, na mídia, no empresariado e no mercado financeiro; porém nenhuma denúncia contra Lula, pelo simples fato de que não existe um ilícito sequer cometido por Lula.
Moro havia sido duro na negativa do acordo: "as declarações [do Palocci] soaram mais como uma ameaça para que terceiros o auxiliem indevidamente para a revogação da [prisão] preventiva, do que propriamente como uma declaração sincera de que pretendia, naquele momento, colaborar com a Justiça".
O panfleto O Globo deste 27/4 recorda que no ano passado também os procuradores recusaram o acordo com Palocci, alegando como motivo para a recusa "a falta de elementos probatórios de parte do relato levado aos procuradores. Em entrevista ao GLOBO há cerca de seis meses, o procurador Carlos Fernando de Souza Lima classificou as informações [de Palocci] como 'fofoca de Brasília' e afirmou que 'ouvir dizer não adianta'".
As versões da Lava Jato na época foram endossadas e amplamente disseminadas pela Globo.
É incrível que agora a delação do Palocci deixou de ser "ameaça" ou "fofoca de Brasília", embora o conteúdo oferecido na delação continue sendo o mesmo.
O que causou a mudança no entendimento do Moro, dos procuradores e da Globo, que de uma hora para a outra passaram a validar a delação do Palocci?
A diferença é que desta vez a delação forjada pela Lava Jato vai expurgar as denúncias de corrupção no judiciário, no ministério público, na mídia, no empresariado e no mercado financeiro para somente fabricar fatos incriminadores Lula.
A chave para entender essa estranha mudança está no panfleto O Globo: "Não está claro se Palocci irá apresentar anexos tratando dos casos de corrupção envolvendo clientes de sua consultoria, a Projeto. Também não há sinal de que ele irá citar casos que estão fora da jurisdição de Moro".
Não é preciso mais que 2 neurônios para saber que Lula nunca foi e não é um dos clientes da Projeto, a empresa de consultoria do Palocci. É necessário, entretanto, conhecer o portfólio da Projeto, para se saber quem são os protegidos do Moro e da Lava Jato que a Globo quer esconder.
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