Decreto da morte e parlamento associável



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O parlamento existe com a função precípua de representatividade, e isto fora instituído nas sombras e luzes da Revolução Francesa. Porém, bem antes no século X, na Islândia já tinha um parlamento deliberando...

Em 1295, na Irlanda fora inaugurado um Parlamento, com seu poder soberano, até os dias atuais. E aqui no nosso território nacional, como o parlamento com seu poder bicameral vêm evoluindo desde a sua gênese desde o Poder Provincial, perpassando pela condição de poder de cassação de mandatos pelo eleitorado, em 1891... E nos dias atuais vemos o Executivo declarar que os parlamentares são seus sócios.      

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O episódio supracitado ocorreu dia 20 de agosto último, e a expressão segundo o poder central da República foi dito: no “bom sentido”. O reajuste para funcionários públicos foi voto vencido na Câmara. As pessoas morrem por falta de medicação, por falta de médico, ou de fome; os funcionários públicos são o esteio da nação. Eles, em sua esmagadora maioria recebem salários baixíssimos em relação à casta pública que se assenhora do melhor quinhão. 

Servir ao poder estatal (para a maioria dos servidores) é ganhar pouco e trabalhar muito, como? Como aquele enfermeiro que foi enterrado ontem (morto contaminado pela COVID-19), ou pela professora que voltará a sala de aula através de um decreto assinado no dia 19 de agosto último por um ser biológico como ela o é; e ela chora com medo da finitude por conta de uma irresponsabilidade; bem são estes                                                 os funcionários públicos vilipendiados pelos poderes constituídos. Estes servidores foram chamados  de parasitas pelo líder maior do Ministério da Economia (órgão público do Governo Federal)

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A opinião de que os serventuários (grande parte estatutários) são aqueles que vivem as expensas do desfrute, não sabem ao certo, o que é “vender o almoço, para garantir o jantar”; estas que assim pensam têm a função benemérita de dormir e acordar, comendo do bom e do melhor, em suas “santas rotinas” de comensais sistêmicos que escravizam uma população moribunda em todos os sentidos.

Claro, que o parlamento possui lá  raríssimas exceções em pessoa; como por exemplo, o deputado Flávio Serafini (PSOL, RJ), que está à frente da Comissão de Educação da Câmara. Ele é professor de Sociologia. E se pronunciou ontem diante do que apelidei de “Decreto da morte”, pois viabiliza a volta dos docentes, e discentes em meio à pandemia que assola o mundo, um efeito da propagação do coronavírus (mortal).

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Em suas palavras, ele acentua ser um descompromisso com a vida humana, que este ato assinado pelo poder Executivo do Rio de Janeiro: ocorra precocemente. Ele perscrutou a alma de homens e mulheres que sentem o arrepio do medo da execução sumária. Vale a pena uma entrevista com tal parlamentar, que foi a voz politica que se levantou contra a decisão tomada pelo governo do Rio de Janeiro.

Se estivéssemos no ano de 1891, e 1/3 do eleitorado endossasse, haveria a cassação de mandatos, porém no hoje, cada vez mais o povo só serve mesmo para “votar”: trocando fraldas e leite por descaso; mas na hora de remover aquele político profissional descompromissado com as causas sociais de sua poltrona do ócio é um  Deus nos acuda! E o voto se transforma em opressão.

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Esperamos que a Esquerda possa ser a pioneira na reformulação política/ paradigmática e estrutural que rege os Três Poderes; e que o croissant seja igual para todos e todas.

#Anoletivoserecuperavidasnão

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#LEIABRAZILEVIREBRASIL

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