De volta aos tempos dos apagões de FHC
Graças ao governo golpista de Temer e PSDB de Aécio, o Brasil hoje corre o sério risco de perder alguns de seus ativos mais importantes por nada. Isso não vai tirar as contas públicas do vermelho, mas vai penalizar os mais pobres com uma conta de luz mais cara
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E chega a informação que o "mercado" hoje (23/8) prevê a disparada do preço da energia se o desgoverno Temer de fato privatizar a Eletrobras. Exatamente como previu a presidenta Dilma um dia antes.
Ou seja, quem vai pagar o pato será o setor produtivo brasileiro, as empresas que empregam, e principalmente os trabalhadores que vivem de salário. Em bom português, o povo pagará mais caro na conta de luz. Exatamente o que querem fazer em Minas, vendendo as usinas da Cemig. A diferença é que, aqui, o governador já avisou que não concorda.
Fernando Pimentel, por sinal, tem dado todo o apoio ao trabalho da Frente Mineira em Defesa da Cemig, coordenada por mim com a ajuda de vários segmentos da sociedade civil do Estado. A previsão é que, caso a privatização da Cemig por Temer se confirmasse, a conta de luz poderia até triplicar ao longo dos próximos dois anos. O investidor não toparia pagar por algo sem receber em troca. A tarifa de energia subiria, por consequência.
O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp, resume bem o que pode ocorrer graças à onda privatista no setor de energia. "Temos uma desconstrução agressiva do arranjo produtivo que levou o Brasil, desde o fim dos anos 1970, a se transformar na economia em desenvolvimento mais industrializada”, afirmou ele, em entrevista à Rádio Brasil Atual.
Belluzzo inclusive lembra o exemplo da China, locomotiva de crescimento mundial nos últimos anos e que conhece bem o caráter estratégico do setor de energia: “Empresas estatais funcionavam no Brasil como provedoras de vantagens para o setor privado, porque produziam insumos universais – combustível, eletricidade, siderurgia. Chineses não privatizam essas coisas.”
Graças ao governo golpista de Temer e PSDB de Aécio, o Brasil hoje corre o sério risco de perder alguns de seus ativos mais importantes por nada. Isso não vai tirar as contas públicas do vermelho, mas vai penalizar os mais pobres com uma conta de luz mais cara.
E voltaremos aos tempos do apagão... Você se lembra da tragédia do "racionamento" de energia do governo FHC, em 2001 e 2002? Pois é... Hoje entregam nossa energia. Depois, nossa água, o petróleo, depois os bancos e as universidades... Fora, Temer! Chega de Temer!
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