Dallagnol perdeu a razão, a educação e o discernimento do que é civilizado e bárbaro — Lula vem aí
Não sei se o procurador Deltan Dallagnol age com ignorância sobre o processo político ou por má-fé. É estranho, porque há três anos esse sujeito integra a Lava Jato. Se perguntar a ele o que é um governo de coalizão, talvez ainda não saiba responder
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Só em um País bárbaro e selvagem como o Brasil que um procurador da República, ou seja, um servidor público concursado e de classe média de ideologia conservadora e partidária acusa com imensa falta de respeito e brutalidade um ex-presidente da República, que este promotorzinho de província investiga há três anos e não encontra nada vezes nada no que diz respeito ao Lula ter roubado dinheiro público ou ter se aproveitado de seu cargo para receber benefícios e privilégios para viver bem, como se o Lula fosse trocar seu enorme legado político e sua longa história de lutas em prol do povo brasileiro para ter bens materiais, como se fosse um político menor e descomprometido com a causa pública e sua própria biografia.
Aonde esse sujeito dantesco e que se comporta como um cruzado da idade média deixou a sua cabeça, se algum dia a teve, de forma que raciocinasse com diligência, sabedoria, ponderação e uma forte compreensão do que é justo e injusto. Mas, não. Dallagnol abre sua boca e diz o que quer e o que lhe aprouver, a ser resguardado, até o momento, pela força de seu cargo público de salários estratosféricos e que não comporta no que é comparável ao que a imensa maioria do povo brasileiro recebe. Um salário, que, diga-se de passagem, chega a ser pornográfico pelo seu alto valor, acima do que é estabelecido pela Constituição.
Todavia, ao que parece para ele esta questão não tem nada a ver com ética e honestidade. Não só para ele, como para a grande maioria dos juízes, procuradores e delegados da PF. É como se dissesse: para os do clube fechado tudo. Para os outros servidores do serviço público, salários de fome. É por aí, a moral e a ética dos que se consideram os varões de Plutarco, os castos da moral e dos bons costumes coxinhas.
Entretanto, o assunto é o Lula. O maior e o melhor presidente da República desde os tempos de Getúlio Vargas, admirado dentro do Brasil, mais do que pensa o procurador arrogante e prepotente, bem como fora do Brasil, a ser, disparado, o mandatário brasileiro mais reconhecido em âmbito mundial em todos os tempos, porque por duas vezes governou o País e o colocou entre as seis nações mais poderosas do mundo, a realizar uma revolução silenciosa e não violenta, de forma a inserir no contexto social e econômico mais de 80 milhões de brasileiros, sendo que também beneficiou fortemente a classe média, a mesma que foi às ruas apoiar golpe de estado, como fizeram seus antepassados nos idos de 1964.
Dallagnol é um brutamonte de ações covardes e persecutórias, com leve verniz de civilizado a cobrir falsamente sua pele de ovelha, com sua cara "angelical" e alma de lobo, que se esconde em seu falar manso de conotação política, partidária e, pasmem, religiosa. Trata-se de um quadro político e ideológico que, a partir de seu cargo e função dentro do MPF, efetiva, sempre quando é necessário, a prática do lawfare, muito comum aos membros da Lava Jato, que se tornou de forma surreal um partido político de direita e que jamais, no decorrer de sua existência, prendeu um único político do PSDB, apesar de os tucanos serem megadelatados em inúmeros escândalos.
Lawfare, para quem não sabe, é uma guerra política, no caso dos membros da Lava Jato, travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político. É o uso intermitente e abusivo das leis como uma arma de guerra, a ter o Direito usado como estratégia para destruir o inimigo, a substituir a luta política no campo da democracia, a exemplo das eleições e dos embates nos legislativos, por exemplo, pois o interesse é obter sucesso ao vencer os conflitos políticos, partidários e ideológicos.
E qual é a intenção desse procurador bem menor politicamente e moralmente do que o Lula? Fazer a parte no que concerne ao combate político no lugar dos partidos de direita derrotados consecutivamente em quatro eleições presidenciais pelo PT de Lula e Dilma. A intenção ou a estratégia dos togados envolvidos indevidamente com a política é impedir que o Lula não vença a quinta eleição em 2018.
O líder trabalhista e imensamente popular lidera todas as pesquisas e, consequentemente, mantê-lo nas manchetes das mídias golpistas de maneira negativa é uma das formas de lawfare, porque o propósito é destruí-lo moralmente, desconstruí-lo politicamente e inviabilizá-lo eleitoralmente. Este é o processo perverso e canalha do qual Lula está a ser vítima, bem como o ex-presidente o está a denunciá-lo na ONU, na OEA e nos principais fóruns do mundo.
No Brasil, a direita dona da casa grande tomou de assalto o poder central e seus capitães do mato, a exemplo de certos togados, estão à frente desse processo político vampiresco, o que inviabiliza a defesa daqueles que estão a ser perseguidos, o que é o caso de Lula, sem sombra de dúvida. Só não vê quem não quer por alienação, burrice ou má-fé.
Dito isto, vamos à questão primordial. Como pode um sujeito que demonstrou toda sua leviandade no desditoso dia em que ele apresentou a farsa do PowerPoint, quando terminou sua pantomima à luz da ribalta da imprensa corrupta e golpista ao afirmar que "não tinha provas, mas convicções". Assim não dá. É um deboche em forma de covardia. Inaceitável. Chamou em público o Lula de chefe da organização criminosa, como se o líder político de esquerda fosse um chefe de quadrilha. E ficou tudo por isso mesmo. Em País atrasado de terceiro-mundo onde a direita dá golpe de estado em pleno século XXI, evidentemente que se abre espaço para casuísmos e arbitrariedades, pois a bagunça é geral e gente como o Deltan Dallagnol faz o que quer, sem ser incomodado e muito menos punido, o que seria o caso.
Mesmo sem provas e por convicções cretinas, Dallagnol considera o Lula um quadrilheiro muito burro ou ingênuo por sinal, porque todos os envolvidos ou acusados de se beneficiarem com o dinheiro roubado da Petrobras ou de outras fontes como a Lista de Furnas, o Banestado, o Mensalão do PSDB, o Metrozão, o Trenzão, dentre outros escândalos, receberam muito mais dinheiro do que o Lula, que ficou com o sítio e o triplex, que nunca pertenceram a ele, conforme já está comprovado e o senhor juiz de primeira instância, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, sabe disso tanto quanto sabe a data de seu aniversário, mas tudo isso "não vem ao caso", quando se trata das acusações imputadas aos "santos" e "beatificados" do PSDB.
Depois de chamar o Lula de ladrão em seu powerpoint ridículo, leviano e mentiroso, Deltan Dallagnol, ao perceber que o bicho vai pegar para os tucanos e seus cúmplices e parceiros de crimes do DEM, do PMDB e do PPS, que tomaram o poder de assalto como fazem os bandidos nas ruas, nas casas, nas lojas e nos bancos, o cruzado Dallagnol resolveu novamente abrir sua boca e preencher o ar e o ambiente com sua já conhecida estupidez.
O pequeno batman disse, na maior desfaçatez e sem ter nenhuma prova, mesmo depois de 68 pessoas afirmarem ao juiz Sérgio Moro, no âmbito da Lava Jato, que nunca viram ou souberam que Lula participou de safadezas mil, como propagam diuturnamente a imprensa corrupta e de mercado, além dos procuradores, juízes e delegados, que, em dificuldades para destruir a vida política e a cidadania de Lula, aplicam os métodos mais infames e sórdidos possíveis para que o presidente trabalhista morra de desgosto, como aconteceu com a dona Marisa Letícia ou seja queimado vivo em praça pública, de forma que não sobre nada para que o político petista possa se candidatar e vencer as eleições de 2018. Essa é a intenção desses prepostos das oligarquias brasileiras. Ponto.
Enquanto o governo do golpista e usurpador *mi-shell temer destrói propositalmente a economia do Brasil, vende como se fosse um feirão a Petrobras, extingue ou enfraquece as políticas públicas de inclusão social e faz todo tipo de safadeza para acobertar seus crimes, o MPF, a PF e o STF continuam em sua cruzada anti-Lula e anti-PT.
Aqui neste pardieiro que se tornou o País se pode fazer tudo ou qualquer coisa, porque se pratica a lei do mais forte, a lei da selva e a meritocracia sem mérito. Pode-se tudo, contanto que você não seja de esquerda ou apoie movimentos sociais e a luta pela soberania do Brasil. Aqui, quando um simples procurador, ou seja, um servidor público passa a integrar um consórcio de direita que cometeu grave crime de lesa-pátria ao apoiar um golpe de estado, realmente viver no Brasil em estado de exceção se torna um problema muito sério e que faz com que as pessoas realmente democráticas percam as ilusões quanto ao futuro desta Nação desimportante para a casa grande, que dela só se aproveita para enriquecer.
A cumplicidade e o protagonismo dos operadores do Direito com o golpe terceiro-mundista e cucaracha é uma realidade deplorável, fato este realmente surreal e vergonhoso, ao ponto de a comunidade internacional perceber com convicção que o Brasil voltou a ser um País pequeno e medíocre, a refletir a pequenez de propósitos da burguesia brasileira, além de fazer questão de ser um satélite dos Estados Unidos. Lula é acusado do que não fez, enquanto jorrou dinheiro nas contas de políticos do PSDB, do PMDB, do PP, do DEM et caterva em grande quantidade, conforme a lista do Rodrigo Janot, no caso específico da Odebrecht.
Entretanto, e apesar da roubalheira documentada e do conhecimento de contas correntes não declaradas no Brasil e principalmente no exterior, dos sigilos telefônicos e de redes sociais e e-mails quebrados, das delações premiadas, das explicações sobre os métodos de corrupção por parte de agentes que mexiam com altas somas de dinheiro, Dallagnol, insensato e indiferente às realidades dos fatos, o que é um absurdo, chama Lula de "general em crime de guerra".
Como o Lula não é ladrão e não tem medo de procurador, juiz e delegado, Dallagnol optou, por não ter provas, atacá-lo mais uma vez violentamente, como se fosse de seu direito cometer covardias e infâmias de tamanha monta. Ele tem uma carteira de procurador e acha que está próximo de ser divino, quiçá na antessala do céu onde se encontra Deus. Só em um País bananeiro como este um procurador se daria o direito de cometer leviandades e insultos a uma pessoa pública, que ele jamais encontrou qualquer prova de ter cometido os crimes imputados pelos justiceiros da província de Curitiba.
De forma desrespeitosa, desairosa, covarde e leviana, Deltan Dallagnol cometeu ataques contra a reputação e a honra de Lula. Percebe-se desespero, mas, principalmente, ódio, mas muito ódio, cuja origem é também o ódio de classe dos coxinhas brancos e perversos, que saíram dos armários para demonstrar nas ruas, nos trabalhos, nos seus lares e na internet todo tipo de preconceito, intolerância e violência.
Não é à toa que esta turba, que saía às ruas vestida com as camisas amarelas da corrupta CBF e tirava fotos ao lado do pato amarelo e corrupto da Fiesp e batia em panelas com suas barrigas cheias de comida, admira tanto esses caras da Lava Jato, que estão a fazer a política mais baixa possível. São os moralistas sem moral e conhecimento de história do Brasil e das correntes políticas e partidárias. Ignorantes por fé e mesquinhos por vocação e ideologia.
Não sei se o procurador Deltan Dallagnol age com ignorância sobre o processo político ou por má-fé. É estranho, porque há três anos esse sujeito integra a Lava Jato. Se perguntar a ele o que é um governo de coalizão, talvez ainda não saiba responder. Agora ele acusa Lula de comandar ações criminosas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que já disse inúmeras vezes que nem conhece o Lula e nunca recebeu ordens dele, além de nunca ter tido a oportunidade de estar sozinho com o ex-presidente, a não ser em grupo para tratar de questões elementares sobre a administração de Petrobras.
Porém, Dallagnol persiste em sua obsessão digna de um tratamento psiquiátrico, pois acusa Lula mais uma vez e desprovido de quaisquer provas, a não ser demonstrar que a questão passou a ser pessoal, intransferível e repleta de insensatez e inconsequência. A acusação, acredite, deve-se à desconfiança do despótico procurador por ter havido trocas de ministros na Casa Civil da Presidência da República. Isto mesmo. Parece piada, mas não é. Enquanto isso, os ministros de *mi-shell temer caem de podre e o Dallagnol não desconfia de nada, nem que o *temer pediu R$ 10 milhões no Palácio do Jaburu. Não é um gênio o Dallagnol? Com a resposta o seu chefe, o procurador-geral Rodrigo Janot.
A verdade é que o procurador de Curitiba deixou há muito tempo de zelar pela defesa da ordem jurídica e passou, sistematicamente, a afrontá-la por motivos convenientemente políticos. Simples assim. Após 24 audiências relativas à ação penal que redundou no PowerPoint, nas quais foram ouvidas 73 testemunhas, segundo o a advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, nada contra o Lula no que diz respeito à corrupção foi encontrado. Ponto.
Então por que diabos esse procurador e outros de sua espécie continuam a franquear os caminhos para a covardia e a perseguição? Essa gente teve a oportunidade de ouvir, além dos presos e delatores, os chefes que comandaram o Ministério Público, a Polícia Federal, a CGU, a ABIN, no decorrer dos dois governos presididos por Lula. Todos asseveraram que tiveram liberdade e autonomia para trabalhar, além de seus órgãos receberem condições logísticas e orçamentárias para poderem atuar sem terem de enfrentar problemas quanto às suas mobilidades, investigações, fiscalizações e inteligências.
Disseram ainda que nunca tiveram conhecimento sobre a corrupção e esquemas na Petrobras no que é relativo ao presidente Lula. Aliás, a PF, o MPF e os juízes, como o Sérgio Moro, também nunca souberam desses esquemas que aconteceram nos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC. E por que os batmans ou os intocáveis nunca souberam das roubalheiras? Porque não sabiam e se sabiam não tinham poder e autonomia para investigar e prender corruptos e corruptores. Lembre-se: o procurador-geral do Fernando Henrique, o Geraldo Brindeiro, era chamado de engavetador-geral, coisa que nunca aconteceu com o Lula e a Dilma por serem republicanos até demais.
Então por que diabos somente o Lula e a Dilma têm de saber de corrupção, se existe polícia, inteligência, ministério público e juízes? Por que somente os dois presidentes trabalhistas têm de saber de corrupção, se não foram informados sobre ela quando estavam no poder? Ué, e os outros? Com a resposta o Dallagnol ou o Moro ou Janot ou o Gilmar Mendes... Entretanto, como são políticos e não togados de fato, eles não irão responder. Nem que a vaca tussa!
Paulo Roberto Costa disse oficialmente ao juiz Moro: "(...) O presidente Lula era o representante maior do País, tivemos algumas reuniões em Brasília sempre acompanhado do presidente da Petrobras ou da diretoria toda (...) Eu fui algumas vezes lá em Brasília, inicialmente com o presidente José Eduardo Dutra, que já faleceu, e depois também tive algumas reuniões com a participação do José Sérgio Gabrielli junto com o presidente Lula, então eram assuntos da corporação que ele tinha interesse de ver em alguns estados, para desenvolvimento dos estados. Jamais tive intimidade com o presidente da República, o presidente Lula (...) Posso dizer que não existiu dele usar esse termo [Paulinho] em relação a mim, diretamente, e ele usou com terceiros aí eu não posso dizer, mas pessoalmente, primeiro que eu nunca tive nenhuma reunião eu só com o presidente Lula, como falei sempre que tive reuniões com a participação do presidente da Petrobras ou da diretoria da Petrobras, e eu não tinha intimidade com o presidente Lula (....)"
Agora vamos à pergunta que se nega a calar: Será que o procurador Dallagnol não sabe desse depoimento de Paulo Roberto Costa? Respondo: Sabe, e como sabe! O depoimento do delator é uma pedra de cal nas pretensões mesquinhas, políticas e desastrosas de tal procurador, que insulta e acusa o Lula sem provas, porque se transformou em um instrumento político do golpe de estado de 2016 e faz do Direito uma ferramenta de lawfare e de suas tortas convicções.
Lula não roubou. Não há provas e nem contas abertas no exterior Lula as tem. Está todo mundo à espera de ver o que os juízes do Supremo, os procuradores do MPF e o juiz Sérgio Moro irão fazer para impedir que Lula seja novamente presidente da República, além de também estar à espera de ver um político do PSDB preso, pois pelo que se observa os tucanos são i-nim-pu-tá-veis! Não é mesmo procurador Deltan Dallagnol? É isso aí.
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