Cúpula do clima: E daí?
Bolsonaro adaptou sua fala em consonância com o que o mundo quer ouvir, porém suas ações dizem o contrário. São dois anos de governo e a destruição da floresta Amazônica avançou, as leis ambientais de fiscalização não reduziram o desmatamento, o ministro Ricardo Salles é acusado de atrapalhar investigações de crimes ambientais como o tráfico de madeira
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A alienação e desinteresse do presidente do Brasil em relação ao mundo, ao que acontece além das fronteiras milicianas de proteção à sua família e amigos criminosos, não permite que tenha entendimento sobre a importância da reunião de líderes sobre a proteção e mudanças climáticas.
Na contramão do acordo de Paris e pressionado globalmente a reduzir o desmatamento da Amazônia, Jair Bolsonaro fez discurso retórico por três minutos, e contra-atacou pedindo apoio financeiro de países e empresas, para a preservação ambiental no Brasil.
Bolsonaro adaptou sua fala em consonância com o que o mundo quer ouvir, porém suas ações dizem o contrário. São dois anos de governo e a destruição da floresta Amazônica avançou, as leis ambientais de fiscalização não reduziram o desmatamento, o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, é acusado de atrapalhar investigações de crimes ambientais como o tráfico de madeira.
O mundo conhece a política de meio ambiente proposta por Bolsonaro, suas falas rançosas de ataque aos povos indígenas e quilombolas, “no que depender de mim, não vai haver demarcação de terras indígenas”, sabe que as invasões de terras são constantes e a violência é estimulada com as leis armamentistas do governo.
O Brasil não é confiável com Bolsonaro, a ajuda só será possível se mostrar resultados concretos de redução do desmatamento, de cumprimento de metas, o que é impossível num governo que aproveita a pandemia para ‘passar a boiada’.
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