Cunha quer salvar Temer; Maia é o pior dos mundos

"Cunha mudou de estratégia. Agora não fustiga mais Temer, como há alguns meses quando lhe dirigia perguntas altamente comprometedoras – tão comprometedoras que Moro vetou muitas delas – e ameaçava conquistar o feito inédito de derrubar dois presidentes, um em seguida ao outro", diz o colunista Alex Solnik; "Ruim com Temer, pior sem Temer – é o que deve pensar. Não por acaso ele diz na entrevista que Maia não tem condição de ser presidente da República. Seria o pior dos mundos para ele. Ele odeia Maia porque seu sogro, Moreira Franco, é seu maior desafeto dentro do grupo palaciano. E por entender que com Maia no poder não terá a mesma chance de deixar a cadeia"

"Cunha mudou de estratégia. Agora não fustiga mais Temer, como há alguns meses quando lhe dirigia perguntas altamente comprometedoras – tão comprometedoras que Moro vetou muitas delas – e ameaçava conquistar o feito inédito de derrubar dois presidentes, um em seguida ao outro", diz o colunista Alex Solnik; "Ruim com Temer, pior sem Temer – é o que deve pensar. Não por acaso ele diz na entrevista que Maia não tem condição de ser presidente da República. Seria o pior dos mundos para ele. Ele odeia Maia porque seu sogro, Moreira Franco, é seu maior desafeto dentro do grupo palaciano. E por entender que com Maia no poder não terá a mesma chance de deixar a cadeia"
"Cunha mudou de estratégia. Agora não fustiga mais Temer, como há alguns meses quando lhe dirigia perguntas altamente comprometedoras – tão comprometedoras que Moro vetou muitas delas – e ameaçava conquistar o feito inédito de derrubar dois presidentes, um em seguida ao outro", diz o colunista Alex Solnik; "Ruim com Temer, pior sem Temer – é o que deve pensar. Não por acaso ele diz na entrevista que Maia não tem condição de ser presidente da República. Seria o pior dos mundos para ele. Ele odeia Maia porque seu sogro, Moreira Franco, é seu maior desafeto dentro do grupo palaciano. E por entender que com Maia no poder não terá a mesma chance de deixar a cadeia" (Foto: Alex Solnik)


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O que eu entendi da entrevista de Eduardo Cunha a Diego Escosteguy, da revista Época foi o seguinte.

   Ele mudou de estratégia. Agora não fustiga mais Temer, como há alguns meses quando lhe dirigia perguntas altamente comprometedoras, - tão comprometedoras que Moro vetou muitas delas - e ameaçava conquistar o feito inédito de derrubar dois presidentes, um em seguida ao outro.

   Todo seu esforço se concentra em desconstruir a delação de Lúcio Funaro que fundamenta a segunda denúncia contra Temer. “Tudo o que ele sabe é de ouvir dizer de mim”, diz “e ele mentiu”.

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   E derrubar a versão espalhada por Joesley de que lhe pagava mesada, ao que Temer assentiu com a frase célebre: “tem que manter isso”.

   Além disso, ele joga suspeita sobre todas as delações, o que também ajuda a defesa de Temer e embaralha o jogo às vésperas da votação no Congresso que pode mandar Temer para casa.

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   É isso que o preocupa. Ruim com Temer, pior sem Temer – é o que deve pensar. Não por acaso ele diz na entrevista que Maia não tem condição de ser presidente da República. Seria o pior dos mundos para ele. Ele odeia Maia porque seu sogro, Moreira Franco, é seu maior desafeto dentro do grupo palaciano. E por entender que com Maia no poder não terá a mesma chance de deixar a cadeia que se vislumbrou na troca de Janot por Raquel Dodge na chefia da PGR, com Temer no Planalto.

  Cunha percebeu que agora há uma grande chance de fechar uma delação premiada sem comprometer Temer e sim Lula, talvez a procuradora seja menos exigente que Janot – tanto é que ele já adiantou como aperitivo ao repórter a história de uma reunião suspeita entre ele, Joesley e Lula antes do impeachment de Dilma.

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   A dúvida que fica é: quando garante que Joesley e Funaro mentem sobre Temer, Cunha diz a verdade?

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