Cunha e os anjos decaídos do DEM e do PSDB
Cunha e o seu exército de anjos decaídos do PSDB e do DEM estão desnorteados e divididos sobre os rumos a serem seguidos. Os dois partidos não se entendem quando o assunto é proteger, ou não, Cunha da cassação
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Após a decisão do STF sobre o rito de abertura de processo de impeachment definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), somada às informações de contas secretas dele e dos seus familiares, os aliados das tramas do DEM e do PSDB não se entendem.
Aliás, Cunha e o seu exército de anjos decaídos do PSDB e do DEM estão desnorteados e divididos sobre os rumos a serem seguidos. Os dois partidos não se entendem quando o assunto é proteger, ou não, Cunha da cassação.
E tudo começou quando as duas siglas, entre outros partidos, decidiram, no sábado (17) , publicar uma nota defendendo, de forma muito suave, o afastamento dele da presidência. Essa iniciativa jogou o desesperado aliado dos decaídos no colo do governo.
O que Eduardo Cunha busca, agora, em conversas com caciques do PMDB e com representantes do governo, é proteção na Comissão de Ética para não ter o seu mandato cassado. Negocia-se que ele deixe o comando da Casa, mas preserve o mandato de deputado federal.
O DEM e o PSDB, especialmente estes dois e os líderes do golpismo e suas lideranças, caso do senador Aécio Neves, desembarcam arranhados dessa história que ajudou o País a sofrer ainda mais com a crise econômica política.
Mas o PT, caso faça o acordo com Eduardo Cunha, será importante para o momento político atual, cujo objetivo é reconstruir o entendimento com a base aliada, de acordo com o pragmatismo necessário para o momento. No entanto, irá sofrer mais um rasgão na sua imagem política já desgastada com o Mensalão, Petrolão, enfim.
Ou seja, também poderá integrar, se já não está, o time dos anjos decaídos da política nacional.
Enquanto isso, Marina, Serra e Alckmim seguem afastados da contaminação provocada pela política brasileira atual, não têm sofrido desgaste porque não se expõem na trama golpista, além de atuarem com propostas de equilíbrio.
Já com Aécio, este tem assinado o seu fim enquanto candidato na eleição presidencial. Ele é o principal líder opositor, estrategista de todo este momento. Desse carimbo ele não tem como se livrar.
Alguns tucanos defendiam que o partido deveria ter atuado como oposicionista, mas alertando e propondo e aprovando projetos e propostas que ajudassem a debelar a crise política que alimenta a econômica. Isso não ocorreu.
E Aécio fica assim carimbado. Ele, os atuais e futuros decaídos de Cunha.
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