Crivella fortalece Frente Ampla na eleição da Câmara

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Bancarrota política evangélica bolsonarista
Os fatos contingentes estão favorecendo a oposição na disputa eleitoral para a Câmara porque os aliados de Bolsonaro estão se fragilizando com a prisão do mais importante dos aliados, o prefeito Crivella. Os bolsonaristas crivelistas, que dominam a bancada evangélica, sob orientação da Igreja Universal do Bispo Macedo, perdem poder popular e capacidade de intervir, decisivamente, na eleição da Câmara. O candidato do presidente para disputar a presidência da Casa, deputado Arthur Lira(PPS-SE) está cercado de bolsonaristas crivelistas moralmente condenados com a bancarrota política de Crivela; a morte política dele é a morte política de Bolsonaro/ Lira. Crivela é a aliança Bolsonaro-Igreja Universal do bispo Macedo, que orienta a bancada evangélica no Congresso para aprovar as matérias do governo; apoiam o modelo ultraneoliberal e a política identitária reacionaria que impõe à sociedade costumes medievais; Bolsonaro- Crivella-Bispo Macedo-Arthur Lira/Centrão, tudo a mesma sopa. Como se sabe que os bolsonaristas crivelistas operam pela bancada evangélica, com a prisão do bispo Crivela, chefe deles, em nome do bispo Macedo, tudo foi para o sal; Bolsonaro tenta fugir da situação jogando os incômodos no mar, para se salvar; a morte política de Crivela afeta negativamente o bolsonarismo que se fragiliza na negociação política da sucessão; Maia, aliado, pragmaticamente, com as esquerdas, para derrotar Bolsonaro, numa frente ampla, fica relativamente em melhor posição política depois do desastre Crivella.
Olhar de paisagem
Bolsonaro tenta fingir de morto, que não há identidade alguma dele com Crivella, quando os fatos dizem o contrário; é patente a relação Bolsonaro-Bispo Macedo-prefeito Crivella; Bolsonaro e bispo selaram seu destino no batismo do Rio Jordão, lembram? A aliança bolsonarismo-Igreja Universal é a grande rachadinha; com o desastre Crivella, tudo vira de pernas para o ar; a oposição, claro, vai pedir a primeira CPI do ano: as relações Bolsonaro-Crivella-Bispo Macedo; em Angola rola a mesma coisa; o bispo Macedo e sua igreja bilionária estão sendo expulsos; os interesses do oligopólio evangélico do reino de Deus entraram em contradição com os interesses do presidente da República; a prisão de Crivella é tiro no coração do bolsonarismo; a casa caiu e Crivela está no xilindró; o governo tenta fazer cara de paisagem; o vice Mourão desconversou, como se nada existe e que tudo continua como dantes no quaterl de Abranches; nada a ver, disse o general; Tancredo Neves não daria uma resposta tão peremptória e intempestiva, digna de governo autoritário.
Frente Ampla ganha força
No Congresso, a leitura é a de que Crivella sujou geral o bolsonarismo que tem nos evangélicos base política que ficará abalada com a bancarrota crivelista, A direita liberal antibolsonarista se fortalece no momento em que articula frente ampla com as esquerdas. Haverá pressão política irresistível em favor da sobrevivência política; com a fragilidade moral e política do bolsonarismo, candidato a dançar na lei da ficha limpa, pinta o alerta geral de perigo de sobrevivência; se a imagem estiver suja, thau. O prefeito carioca ficha suja contaminou o bolsonarismo de veneno perigoso que pode matá-lo; o bolsonarismo subiu ao poder com o discurso anti-corrupção; de repente, Crivela, uma referência bolsonarista evangélica, aliado figadal do presidente, vai em cana por conta da corrupção. Caiu o pano. Os bolsonaristas viram fichas sujas. Suicídio político eleitoral
Realismo do líder
Ganha força o discurso da oposição de juntar todos contra bolsonaro, nesse episódio de desgraça política do bolsonarismo com bancarrota Crivela. Sai por cima a ofensiva de José Dirceu de que o PT e aliados criem o mais urgente possível as bases de frente ampla contra o bolsonarismo, baleado agora pela bomba atômica Crivela que explodiu; pintaria a frente ampla uruguaia ou a geringonça portuguesa, indaga Dirceu; não importa, o fato é que se cria com a bancarrota Crivela, que atinge o coração do bolsonarismo, as condições objetivas para ampliar a frente que foi lançada essa semana. Bolsonaro, com sua desastrosa política de saúde, que cobra, agora, o preço da imprudência bolsonarista, somada a essa pancada Crivella, racha a bancada governista; o bolsonarismo está se desmorando por dentro.
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