Crivella dá calote... mas não quer que chame de calote. Quer é enganar o eleitorado
A antes Cidade Maravilhosa, capital turística do país, está esburacada, cheia de lixo, com remendos que descaracterizam as calçadas, como mostram as fotos que o nosso mandato registrou em um curto trecho de Copacabana, da Rua Barata Ribeiro, no entorno da Praça Cardeal Arcoverde. Ninguém é trouxa, prefeito!
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Crivella acaba de dar um calote de R$ 230 milhões no BNDES, alegando que vai investir no “verão carioca” e que irá gastar R$ 400 milhões em obras de conservação de ruas. Tudo isso às vésperas do ano eleitoral.
O calote no pagamento, relativo à parcela do mês passado, é da dívida milionária da Prefeitura com o banco. Crivella também quer deixar para fevereiro o pagamento das prestações que vencerão de outubro a dezembro. Mas o BNDES já adiantou que só poderá fazer isso depois de receber garantias de pagamento da parcela vencida em setembro.
Ao jornal Estado de São Paulo, a assessoria de imprensa do prefeito pediu tempo para se explicar e que a reportagem não usasse a palavra "calote". No caso, vai uma dupla intenção de enganar os eleitores – não passar a ideia de que é mau pagador e, talvez a mais grave, usar as obras para que as pessoas esqueçam o estado de abandono em que o Rio se encontra desde que ele tomou posse.
Mas ninguém vai esquecer, Crivella. A antes Cidade Maravilhosa, capital turística do país, está esburacada, cheia de lixo, com remendos que descaracterizam as calçadas, como mostram as fotos que o nosso mandato registrou em um curto trecho de Copacabana, da Rua Barata Ribeiro, no entorno da Praça Cardeal Arcoverde.
Ninguém é trouxa, prefeito!
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