Crise e violência no Brasil adiam assinatura de Acordo União Européia e Mercosul
A globalização como realidade inconstestável , nem por isso permite que haja livre comércio como advogam os politicos e mercado financeiro à Direita porque a proteção comercial de alguns países ainda é maior do que os acordos. Esta é a síntese de um cenário de obstáculos vivido por países como o Brasil e Portugal

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A globalização como realidade inconstestável , nem por isso permite que haja livre comércio como advogam os politicos e mercado financeiro à Direita porque a proteção comercial de alguns Paises ainda é maior do que os acordos. Esta é a sintese de um cenário de obstáculos vivido por paises como o Brasil e Portugal - interessados no Acordo Comercial União Européia e Mercosul novamente adiado para 2018 visando sua consolidação.
Tratamos deste assunto, aparentemente distante de nossa realidade, mas não tanto porque respingará futuramente no Brasil por conseguinte no Nordeste " velha de guerra".
CRISE E VIOLÊNCIA
As causas do adiamento desta feita foram a crise politica no Brasil, assim como na Argentina, da mesma forma que a resistência da França, Polônia e Irlanda por conta do interesse dos setores agricola e etanol desses paises contrários ao acordo.
Sobre o caso brasileiro, outros dois graves problemas suscitados na reunião de Lisboa, anteontem, foram a corrupção na elite politica brasileira e a violência, em especial no Rio de Janeiro tratada como gravissima.
A violência carioca pode ser mensurada com o cancelamento de reunião de deputados do Parlamento europeu semanas atrás porque o Comando da Policia Militar se recusou a oferecer proteção à comitiva alegando não estar interessada em novo conflito armado com traficantes pois acabara de perder um tenente coronel na lista fúnebre e trágica de 108 militares mortos no Rio.
Além disso, a instabilidade politica no Brasil e na Argentina não estimula as cúpulas dos demais países a fazer outra coisa, senão transferir o desfecho para depois das eleições nesses Paises importantes da América do Sul.
ESTRATÉGIA DE PORTUGAL
Enquanto a diplomacia adia para dezembro de 2018 a fase para a assinatura do acordo, depois das eleições no Brasil e Argentina, Portugal avança buscando atrair a inteligência brasileira, através de startups e inovação de uma forma geral para ocupar o HUB do Beato- área imensa de 35 mil metros quadrados em local onde funcionaram galpões das Forças Armadas na zona Portuária histórica.
Portugal, Lisboa em particular, agem assiml para se manterem crescendo acima da média da Europa.
Esta realidade, aliás, interessa muito ao Brasil e em especial ao Nordeste com maior proximidade geográfica e marítima porque o futuro dos negócios exigirá esta interrelação continental, sobretudo entre os dois Paises com identidade histórica e de linguas.
Em síntese, o novo Governo a ser eleito em 2018 tem o compromisso antecipado de avançar no Acordo União Européia- Mercosul, de muito interesse para o futuro brasileiro.
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