Crime de responsabilidade de Dilma: continuar mudando o país
Eduardo Cunha apostou na chantagem, no baixa política. Pensou que com a faca no pescoço dos petistas poderia ganhar salvo-conduto para limpar a sua barra, que a esta altura está mais suja do que pau de galinheiro. Errou feio!
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, nesta quarta (2).
Afirmou, cinicamente, que atendeu à "voz das ruas", esquecendo que essas vozes pedem há um bom tempo a sua defenestração do cargo de presidente do Câmara desde que foi pego com a boca na botija com minhões de euros em contas 'clandestinas' na Suíça.
Bem ao seu estilo sacana de fazer política, Cunha só aceitou o pedido de afastamento de Dilma porque se viu emparedo depois que o PT fechou questão em votar a favor do processo que pede sua cassação na Comissão de Ética do parlamento brasileiro.
Eduardo Cunha apostou na chantagem, no baixa política. Pensou que com a faca no pescoço dos petistas poderia ganhar salvo-conduto para limpar a sua barra, que a esta altura está mais suja do que pau de galinheiro. Errou feio!
O pedido de impeachment de Dilma é casuísmo politico descarado, um perversão jurídica vergonhosa. Não passa de forçação de barra política da oposição. Um terceiro turno para consolar os derrotadas pelas urnas.
Se de Dilma cometeu algum crime foi o "crime" de continuar mudando o Brasil. O "Muda Mais" da campanha foi entendido pelo povo que não quis apostar na volta dos tempos em que o Brasil era resumido à Avenida Paulista.
Quem aceitou o pedido de impeachment de Dilma não tem estatura sob quaisquer aspectos para tanto.
Ao contrário do presidente de Eduardo Cunha, Dilma Rousseff tem biografia. E disse tudo quando desabafou:
"Não possuo conta no exterior, nunca coagi instituições ou pessoas, nunca escondi dinheiro. Meu passado e presente atestam meu respeito à lei e à coisa pública".
Perdeu, playboy!
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