Crianças abandonam a TV. Globo treme!
Até as crianças estão abandonando a tevê. No Brasil, estas mutações atingem em cheio a poderosa TV Globo, que ainda é líder em audiência e fatura bilhões em anúncios publicitários
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Matéria da jornalista Keila Jimenez, postada neste sábado (26) no site R7, confirma que as aceleradas mudanças tecnológicas em curso no mundo abalam o modelo de negócios das corporações midiáticas – o que não significa que seus donos estejam mais pobres. Até as crianças estão abandonando a tevê. No Brasil, estas mutações atingem em cheio a poderosa TV Globo, que ainda é líder em audiência e fatura bilhões em anúncios publicitários.
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Crianças trocam TV por tablet e smartphone
Se de um lado os aparelhos de TV não param de ganhar telas maiores, com mais nitidez de imagem, do outro, os futuros telespectadores se prendem às pequenas telas. Crianças preferem cada vez mais tablets ou celulares do que a TV convencional.
Esse é um dos resultados apontados por um estudo realizado neste ano, nos EUA, pela Miner & Co Studios, empresa especializada em reposicionamento de marca e desenvolvimento de novos produtos.
De acordo com a pesquisa, a TV não é a primeira tela de escolha para crianças que têm acesso a tablets e smartphones. Mais da metade (57%) dos pais entrevistados disseram que seus filhos agora preferem assistir a vídeos em um dispositivo portátil em vez de ver na TV.
Os dispositivos móveis são tão populares entre as crianças que quase metade dos 800 pais questionados na pesquisa relataram que confiscam tablets e celulares como punição de castigo para as crianças. Antes, os pais proibiam de ver televisão.
Entre os entrevistados, 41% dos pais disseram que seus filhos olham celulares e tablets enquanto lancham.
Como tudo isso vai impactar o negócio de TV tradicional em um futuro distante, é difícil dizer. Mas o impacto de curto prazo já é possível notar nas audiência de TV aberta e paga nos EUA. E já começa a aparecer no Brasil também.
O estudo foi realizado com pais e mães de crianças com idades entre 2 e 12 anos, nos EUA, que possuem tablet ou smartphone.
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